Recentemente, a prefeitura do município de São Paulo decidiu, através da Secretaria Municipal de Saúde, coagir pais a vacinarem seus filhos contra a COVID-19. Além disso, outras notícias indicam que querem incluir essas vacinas no PNI – Programa Nacional de Imunizações. Essa é uma pequena amostra do que tem acontecido no Brasil, com autoridades de todos os níveis que acreditam piamente no slogan “seguro e eficaz” sem restrições e sem considerar centenas de artigos científicos publicados em dezenas de periódicos médicos de todo o mundo.
Entretanto, em vários países, essa blindagem já ruiu, tanto na imprensa em geral quanto na especializada, levando autoridades a não recomendarem em certas circunstâncias.
Objetivo do guia
O objetivo deste pequeno guia é empoderar os pais e responsáveis com argumentos, estudos científicos e dados divulgados por agências de saúde para que estejam informados e conscientes para consentirem com a inoculação de seus filhos.
Princípio norteador
A COVID-19 afeta pessoas de maneiras distintas dependendo da faixa etária. Enquanto os idosos enfrentam um maior risco de complicações relacionadas à doença, as crianças apresentam um risco irrisório, a não ser que padeçam de doenças gravíssimas que já tenham comprometido em muito o sistema imunológico.
Assim, temos que o risco associado às vacinas dificilmente supera o risco da doença em pessoas acima de 70 ou 80 anos ou com múltiplas comorbidades, enquanto que em crianças e jovens saudáveis, o risco supera, e muito, os possíveis benefícios.
Argumento 1
Fato: A Dinamarca, desde setembro de 2022, não indicava mais vacinas COVID-19 para qualquer pessoa com menos de 50 anos. Os riscos, desde aquela época, superavam os possíveis benefícios. A indicação poderia ocorrer apenas em pessoas com múltiplas comorbidades, de alto risco, e apenas depois de uma avaliação médica criteriosa. Agora, desde setembro de 2023, esse limite subiu ainda mais, foi para 65 anos, no mínimo. Além disso, sempre de modo voluntário, sem coerção.
Pergunta a ser feita: A Dinamarca, reconhecidamente um dos países menos corruptos do mundo, fez um cálculo de risco e benefício e concluiu que as vacinas COVID-19 são indicadas apenas para idosos. Por que não avaliam os pareceres dos médicos e cientistas de um dos governos mais honestos do planeta, que se fundamenta em evidências científicas para orientar as políticas de saúde de sua população?
Argumento 2
Fato: No começo, as autoridades dinamarquesas chegaram a indicar as vacinas COVID-19 para menores de 16 anos. Em junho de 2022, depois de terem os dados de efeitos colaterais, o ministro da saúde, Soren Brostrom, pediu desculpas pela indicação. “As vacinas não foram predominantemente recomendadas para o bem da criança, mas para garantir o controle da pandemia”, afirmou. Soren também disse que ficou claro que as vacinas não eram muito eficazes na prevenção de infecções.
Pergunta a ser feita: A Dinamarca avaliou os riscos, benefícios e concluiu que crianças estavam sendo usadas como escudos humanos. E mesmo para isso não servia, pois não interrompe a transmissão. Devido a isso, tiveram a coragem de pedir desculpas. Por que no Brasil continuam a promover esse produto farmacêutico?
Argumento 3
Fato: Desde abril de 2023, a Suíça, também um dos países menos corruptos do mundo, foi um pouco além da Dinamarca. Depois de um rigoroso cálculo de risco e benefício, os cientistas suíços concluíram que as vacinas traziam mais riscos que benefícios à população em geral, inclusive para pessoas designadas como de alto risco. Após essa constatação, eles interromperam a oferta geral, não importando a idade. Ainda é possível um médico recomendar, mas desde que ele assuma as responsabilidades.
Pergunta a ser feita: os países que mais se preocupam com a saúde de sua população e onde reconhecidamente as autoridades têm menos probabilidade de serem corrompidas em nome de lucros corporativos, não forçam a vacinação em pessoas de baixo risco. Existe alguma pressão externa à ciência e à saúde para que os senhores exijam que esses produtos sejam comercializados?
Argumento 4
Fato: um estudo recente publicado no prestigiado Journal of Medical Ethics, periódico científico de coproriedade do Institute of Medical Ethics, respeitada entidade da Grã Bretanha, e do BMJ – British Medical Journal, um dos mais conceituados periódicos médicos do mundo, concluiu que a exigência de uma terceira dose da vacina contra a COVID-19 para estudantes universitários pode causar mais danos do que benefícios.
Para prevenir uma hospitalização por COVID-19 ao longo de um período de seis meses, os pesquisadores estimaram que entre 31.207 e 42.836 adultos jovens com idades entre 18 e 29 anos precisariam receber uma terceira dose da vacina mRNA. No entanto, estima-se que as inoculações mandatórias de dose de reforço para jovens adultos podem ser mais danosas: para cada hospitalização por COVID-19 prevenida, os pesquisadores esperam pelo menos 18,5 eventos adversos graves de vacinas mRNA, incluindo de 1,5 a 4,6 casos de miocardites ou pericardites associadas à dose de reforço em homens, que geralmente requerem hospitalização.
“As exigências de reforço para os universitários são antiéticas”, escreveram os autores no estudo já revisado por pares. “Os danos esperados não superam os benefícios à saúde pública, dada a eficácia modesta e transitória das vacinas contra a transmissão”, complementam.
Pergunta a ser feita: é ético usar jovens, que não são do grupo de risco, como escudos humanos para tentar frear a COVID-19, sacrificando a saúde deles?
Argumento 5
Fato: Um estudo, revisado por pares e publicado recentemente no prestigiado periódico Open Forum Infectious Diseases, concluiu que quanto mais doses de vacina contra a COVID-19 forem recebidas, maiores as chances de contrair a doença, exatamente o oposto da função de uma vacina eficiente. Trata-se do fenômeno conhecido como “immunological imprinting”, que acaba produzindo eficácia negativa. As vacinas fragilizam e debilitam o sistema imunológico, em lugar de proteger.
A pesquisa foi feita na prestigiosa Cleveland Clinic, do estado de Ohio, EUA, complexo hospitalar classificado como o segundo melhor do mundo pela Newsweek. Envolveu 51.017 funcionários da instituição.
“Quanto maior o número de vacinas recebidas anteriormente, maior o risco de contrair COVID-19”, concluíram os cientistas. Os dados seguem incontestáveis. Diversos outros estudos confirmam os dados.
Pergunta a ser feita: os dados atuais indicam que não adianta sacrificar a saúde dos mais jovens com o objetivo de transformá-los em escudos humanos para proteger os idosos. As vacinas não impedem a transmissão. Por que coagir as crianças e jovens do Brasil a se vacinarem?
Argumento 6
Fato: Em fevereiro deste ano, Paul A. Offit, membro do Comitê Consultivo de Vacinas e Produtos Biológicos Relacionados da FDA, agência regulatória norte americana, publicou um artigo na NEJM – New England Journal of Medicine, pedindo o fim das das doses de reforço das vacinas de COVID-19 em jovens saudáveis.
“Acredito que devemos parar de tentar prevenir todas as infecções sintomáticas em pessoas jovens e saudáveis, reforçando-as com vacinas contendo mRNA de cepas que podem desaparecer alguns meses depois”, recomendou Paul Offit.
“Por que a estratégia para aumentar significativamente os anticorpos neutralizantes BA.4 e BA.5 usando uma vacina bivalente falhou? A explicação mais provável é o imprinting”, escreveu Offit.
Pergunta a ser feita: com tantas evidências científicas de possíveis efeitos adversos, principalmente para grupos que não são de risco da doença, vale a pena continuar insistindo na política de vacinação?