O ministro da saúde convocou uma audiência pública para ouvir médicos, cientistas e a sociedade em geral sobre a validade ou não de usar o experimento vacinal contra COVID-19 em crianças de 5 a 11 anos. Era para ser uma audiência aberta, participativa.
No entanto, tal audiência pública aparentemente transformou-se numa grande fraude.
Primeiro, o acesso é complicado. Segundo, o nível de exigências também, chegando ao ponto de exigir reconhecimento facial. Terceiro, as perguntas são capciosas, levando a interpretação dúbia e a respostas equivocadas. Quarto, como se não bastasse tudo isso, o site saiu do ar hoje!
Perguntamos: o ministro de fato quer fazer o debate sobre o assunto, ou foi apenas um jogo de cena? O ministro se preocupa com nossas crianças ou a audiência é apenas para fingir uma satisfação ao público?
Por que todas as dificuldades no acesso, já que o processo deveria ser o de facilitar a participação das pessoas?
Na mesma linha, precisamos de saber quem são os responsáveis por esse processo – que mais parece uma sabotagem – quem elaborou as perguntas, quem orientou os técnicos de TI, quem é o responsável em recepcionar as contribuições e quem vai determinar quem participa e quem não participa da audiência que deveria ser pública, mas parece, a cada instante, mais privada. Aparenta muito mais um jogo de bastidores de “cartas marcadas”.
Não é a primeira vez que o gabinete do ministro age assim. Ele já fez o mesmo jogo ao cuidar do tema tratamento precoce; tendo retirado do site do MS as orientações do TTP.
O próprio ministro, três dias após assumir a pasta, encomendou um “levantamento científico” sobre fármacos reposicionados.
Primeiro, quebrou as regras do próprio ministério trazendo para si a decisão exclusiva de escolher quem iria fazer o “estudo”. Segundo, escolheu para coordenar o grupo de trabalho uma pessoa com ligações políticas contrárias ao governo federal. Terceiro, a relação dentro desse grupo foi inusitada: 22 pessoas contra o tratamento domiciliar da covid19, e apenas uma favorável. Quarto, as conclusões deste grupo de trabalho revelaram-se altamente questionáveis, injustificáveis, com vieses evidentes nos estudos escolhidos de maneira a desqualificar o tratamento. Tudo devidamente registrado em reunião gravada disponível ao público. Quinto, após a referida reunião foi realizada consulta pública, que pela primeira vez na história contou com mais de vinte e uma mil contribuições, quase todas amplamente favoráveis ao tratamento precoce.
Mas em lugar de apoiar logo o tratamento precoce, o ministro Queiroga ainda protela e fará hoje uma audiência pública, a despeito de todas as centenas de estudos científicos favoráveis quanto à sua eficácia, com o emprego de fármacos antigos muito baratos, sem patente e amplamente disponíveis.
A Constituição Federal e as garantias do cidadão precisam ser respeitadas. Os estudos científicos reais precisam ser publicizados, e não aqueles vinculados a conflitos de interesses da indústria farmacêutica. Deve haver coerência de quem está no governo. A transparência deve ser a tônica. E a saúde e a vida das pessoas precisa ser a grande referência.
O Brasil exige uma audiência pública de verdade sobre o uso dos experimentos vacinais em nossas crianças, o futuro do nosso país!
Médicos pela Vida
Coordenação nacional
28/12/21