A pesquisa, que analisou 493.705 crianças e adolescentes, apontou um risco 23% maior de desenvolver doenças autoimunes após a vacinação contra a COVID-19. O intervalo médio entre a vacinação e o início da doença autoimune foi de 8,74 meses. As crianças foram divididas em grupos etários: menores de 5 anos, de 6 a 10, de 11 a 15 e maiores de 15 anos.
O estudo, publicado no periódico Pediatric Rheumatology, é revisado por pares e foi liderado pela cientista Cíntia Freiberg, do Maccabi Healthcare Services, a segunda maior prestadora de serviços de saúde de Israel. A pesquisa contou também com cientistas da conceituada Faculdade de Medicina da Universidade de Tel Aviv.
“O diagnóstico de COVID-19 não foi significativamente associado ao aumento do risco de doenças autoimunes. No entanto, receber pelo menos uma vacina contra COVID foi associado a um risco maior”, escreveram os cientistas.
“Os resultados deste estudo estão alinhados com evidências emergentes que sugerem uma possível associação entre COVID-19 e doenças autoimunes, particularmente no que diz respeito à vacinação”.
Possível mecanismo
Foram analisados dados entre 2014 e 2022. Em toda a coorte, 4.596 (0,9%) pacientes foram diagnosticados com uma doença autoimune. “Os principais mecanismos propostos para a autoimunidade induzida pela vacina após a vacinação contra SARS-CoV-2 incluem mimetismo molecular, geração de autoanticorpos e o papel dos adjuvantes da vacina”, explicaram.
Fonte
Comentário MPV
O Médicos Pela Vida reforça que este estudo israelense, envolvendo quase meio milhão de crianças, traz um alerta grave: a vacinação contra a COVID-19 pode estar aumentando em 23% o risco de doenças autoimunes na população pediátrica. Diante disso, é inadmissível que o Brasil continue sendo o único país do mundo a manter a obrigatoriedade dessa injeção experimental em crianças.
A obrigatoriedade precisa ser imediatamente interrompida, e sequer deve haver recomendação para essa ou qualquer outra faixa etária, especialmente diante de evidências científicas que questionam a segurança dessa ineficaz e insegura proposta de imunizante para crianças. A proteção da saúde infantil deve vir em primeiro lugar, com base em dados científicos transparentes, e não em imposições políticas.
Pedimos às autoridades brasileiras que revisem urgentemente essa política, suspendam a obrigatoriedade e priorizem estudos independentes e seguros antes de qualquer recomendação.