A pandemia revelou uma imprensa automata, obediente e coesa na sua missão de desinformar. Assistimos a unanimidade a serviço da artificialidade, eliminando o contraditório e a saudável competição de versões. Pela primeira vez, depois da máquina de propaganda nazista, a imprensa mandou às favas a deontologia do jornalismo e prestou desserviço para a humanidade.
Ela deveria desempenhar papel relevante e profissional, mas optou pela desonra ao manipular a informação. O papel da imprensa vai além da simples divulgação de notícias; ela é responsável por informar, educar e até mesmo entreter o público. Através de reportagens, artigos e análises, ela ajuda a moldar a opinião pública e a promover o debate democrático. Pelo menos isto é o que se esperava e que “inexplicavelmente” não ocorreu durante a pandemia da Covid-19.
A função informativa sempre foi o pilar do jornalismo. Ao reportar eventos e acontecimentos relevantes, tanto em nível local quanto global, a imprensa conquistou a confiança das pessoas. Através de notícias bem apuradas, ela fornece dados e informações que permitem ao público entender o que está acontecendo ao seu redor, contribuindo para uma sociedade mais informada e consciente. Pelo menos é o que deveria.
Outro aspecto crucial do papel da imprensa é a sua função de fiscalização do poder público. A imprensa atua como um cão de guarda, investigando e denunciando abusos de poder, corrupção e irregularidades. Pelo menos este é o acordo tácito que existe entre a sociedade e o jornalista, que não se cumpriu.
Essa função é vital para a manutenção da democracia, pois garante que os governantes sejam responsabilizados por suas ações e decisões, promovendo a transparência e a ética na administração pública. Mas nada disso teve importância durante a pandemia para o consórcio de imprensa que esqueceu os fundamentos éticos do jornalismo.
A ética é um pilar fundamental do papel da imprensa. Os jornalistas têm a responsabilidade de seguir princípios, como a veracidade, a imparcialidade e o respeito à privacidade. A credibilidade da imprensa depende da sua capacidade de produzir conteúdo confiável e de qualidade, o que é essencial para manter a confiança do público e garantir a sua relevância na sociedade.
No entanto, o que assistimos durante a pandemia, foi uma ponte de madeira em ruinas, incapaz de suportar o peso do tráfego que transitou sobre os seus ombros. Testemunhamos, com raras e honrosas exceções, no lugar de jornalismo, a prática de assessoria de imprensa a serviço da indústria farmacêutica, de governos tiranos e de projetos de dominação inconfessáveis.
É sobre essa contradição entre o dever e a prática do jornalismo que vamos debruçar nesta live.
Na bancada da 178ª Live Comunica Médicos pela Vida de terça-feira (04/11) às 20h30:
Dra. Ana Alice Tannuri é médica formada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro- UFERJ. Cardiologista com Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia e AMB. Pós graduada em Medicina Funcional Integrativa pela Academia Brasileira de Medicina Funcional Integrativa. Ex- professora de cardiologia da UFERJ. Ex-chefe do CTI do Hospital Universitário Gaffree e Guinle. Médica militar do Exército Brasileiro nos anos 2000, onde dentre inúmeras funções participou de treinamento de saúde para o CIGS. Atualmente na reserva. Participou da linha de frente do combate à COVID 19, além de atuar em centro de terapia intensiva de março de 2020 a maio de 2021. Tratou gratuitamente mais de 1500 pacientes em seu consultório on-line. É Coordenadora do MPV e foi palestrante nos 3 Congressos Mundiais sobre Covid-19 que aconteceram no Brasil em 2021, 2022 e 2024.
Paula Schmitt é jornalista e escritora, mestre em Ciência Política e Estudos do Oriente Médio pela Universidade Americana de Beirute. Autora dos livros Eudemonia, Spies e Consenso Inc. — o Monopólio da Verdade e a Indústria da Obediência. Foi correspondente no Oriente Médio pelo SBT e pela Radio France, e é a única jornalista do mundo a ter entrevistado tanto o ex-chefe do Mossad Shabtai Shavit quanto o líder do Hezbollah Hassan Nasrallah. Já assinou colunas nos jornais Folha e Estadão, e escreve atualmente para o Poder360.
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