Live Comunica MPV – Edição 180 – Terça-feira (18/11) às 20h30 – Miocardites na era Pós Pandemia com o Dr. José Trote e Dr. Dorival Ricci

“Vacina boa é no braço!” — custe o que custar. Mas, no mundo real, longe das narrativas embaladas pelos telejornais sustentados com dinheiro público, o que se observa é um aumento claro de quadros cardiológicos, incluindo mortes súbitas

A Live Comunica Médicos pela Vida edição 180 traz para o centro do debate um tema que tem tirado o sono de pais, mães e genitores em todo o Brasil. É um assunto incômodo, urgente e que só pode ser conduzido por especialistas com a coragem — e a independência — que os membros do MPV têm demonstrado ao longo dos últimos anos:

O aumento alarmante dos casos de miocardite na era pós-pandemia. Enquanto a ciência pede cautela e transparência, o Brasil tomou o caminho oposto: isolou-se do resto do mundo ao impor vacinas genéticas contra a COVID-19 para crianças de 6 meses a 4 anos, valendo-se do peso do aparato estatal — e, pior, sustentando essa imposição com estudos produzidos pelos próprios fabricantes.

O restante do mundo recusou tal obrigatoriedade, principalmente para essa faixa etária, e os poucos países que ainda forçavam essas injeções recuaram exatamente por reconhecerem as incertezas e a necessidade do princípio da precaução. O Brasil, no entanto, já começa a colher frutos amargos dessa escolha. Consequências essas, aliás, que não surgiram de surpresa:

Estavam previstas inclusive na Nota Técnica nº 139/2022 do próprio Ministério da Saúde (embora hoje sob outra gestão). E nem mesmo a recente exigência do FDA de inserir alerta de miocardite no rótulo das vacinas de RNA mensageiro foi suficiente para furar a bolha dos “vacinólatras”, para quem o único mantra aceitável é:

“Vacina boa é no braço!” — custe o que custar. Mas, no mundo real, longe das narrativas embaladas pelos telejornais sustentados com dinheiro público, o que se observa é um aumento claro de quadros cardiológicos, incluindo mortes súbitas — mas nada se compara à disparada de casos de miocardite em adultos jovens após as campanhas de vacinação em massa.

Esse cenário motivou a análise cuidadosa dos maiores estudos internacionais sobre o tema. Já em 2022, o estudo nórdico, com 23 milhões de residentes e dados coletados entre 2020 e 2021, mostrou de forma inequívoca que o risco de miocardite aumenta após vacinas de mRNA, sobretudo após a segunda dose, com impacto ainda maior em homens de 16 a 24 anos.

O excesso de casos variou de 4 a 7 por 100 mil para a Pfizer e de 9 a 28 por 100 mil para a Moderna, evidenciando um acréscimo consistente que se repetiu em diferentes países. Esse achado é reforçado pelo gigantesco estudo do Global Vaccine Data Network (GVDN), que avaliou 99 milhões de pessoas em oito países e identificou um aumento de mais de 510% no risco de miocardite após a segunda dose das vacinas de mRNA.

Um sinal impossível de ignorar. E, quando comparamos o risco de miocardite decorrente da infecção natural com o risco associado às injeções contra a COVID-19, o contraste torna-se ainda mais evidente. O estudo conduzido pelos pesquisadores israelenses (Tuvali et al.), “The Incidence of Myocarditis and Pericarditis in Post-COVID-19 Unvaccinated Patients”, avaliou quase 200 mil pessoas pós-COVID não vacinadas.

O resultado é impressionante: enquanto o risco de mio/pericardite em homens de 16 a 24 anos após a infecção foi de 13,7 por milhão, o risco após a vacina genética chegou a 380 por milhão — um aumento de 28 vezes. Um dado que desmonta a narrativa de que a infecção seria o grande vilão dessa história.

Somam-se a isso os estudos conduzidos pelo estatístico Bruno Campello, que demonstraram que o índice de óbitos por covid caiu antes das inoculações em massa, levando pessoas conscientes a questionarem: as vacinas contra a COVID vieram para a saúde ou para o lucro? Além de tudo, após o diagnóstico clínico de miocardite, caso o paciente busque confirmação do quadro, ele será submetido a uma bateria de exames e, pelo menos, a uma ressonância cardíaca — um exame cujo custo está muito distante da realidade da maioria dos brasileiros.

Esse também será um dos tópicos em debate. Os estudos apresentados mostram que o aumento de casos de miocardite após as injeções genéticas é real — ainda que concentrado em grupos específicos — e reforçam a necessidade de tratarmos o tema com honestidade, rigor e coragem.

O objetivo não é promover pânico, mas proporcionar informação qualificada, para que profissionais e população tomem decisões realmente conscientes e fundamentadas nas melhores evidências disponíveis no momento.

O texto é do Dr. Jandir Loureiro – Médico Emergencista e coordenador do MPV

Na bancada da 180ª Live Comunica Médicos pela Vida desta terça-feira (18/11) às 20h30

Dr. José Trote é graduado em Medicina pela Universidade Severino Sombra; pós-graduado em Terapia Intensiva, com especialização em Cardiologia pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (desde 2003). Trabalhou como médico plantonista e coordenador da UTI cardíaca do Hospital Santa Rita – Maringá/PR; plantonista da UTI da Santa Casa de Misericórdia de Maringá/PR e também plantonista da UTI cardíaca do Hospital Paraná. Trabalhou como médico regulador/ intervencionista no SOS UNIMED Maringá. Preceptor da Residência Medica em Cardiologia do Hospital Santa Rita e professor do 5 e 6 ano do curso de medicina da Uningá, no ambulatório de Cardiologia. Trabalha como docente de cardiologia (emergências cardiovasculares) do 6 ano de medicina da unicesumar desde fevereiro/2017 até os dias atuais. Pós-graduado em Fisiologia Hormonal e medicina Antienvelhecimento. Pós-graduado em Medicina Ortomolecular do professor Artur Lemos. Médico credenciado pela Unimed-Maringá desde março/2006. Médico instrutor do ACLS de 2009 a 2019. Atende em consultório particular, em Maringá/PR.

Dr. Dorival Ricci é Médico cirurgião Geral, formado pela Unoeste de Presidente Prudente-Sp. Fez residência médica em cirurgia geral pela pela Unoeste e Santa casa de Campo Grande MS. Foi linha de frente no tratamento de covid desde maio 2020 com mais de 4 mil pacientes tratados com êxito. Aluno da 1ª Turma de formação em Pós Covid Dr Guili Pech. Monitor da 2ª a 4ª  turma de formação em Pós Covid Dr. Pech. Desde março 2022 envolvido no tratamento de pacientes com pós covid em Paraíso do Norte e Maringá no Parana. Participou os 3 Confressos Mundiais sobre Covid que aconteceram no Brasil, como palestrante. É Coordenador do MPV.


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