Em suas redes sociais, o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga veio a público neste sábado (2) dizer que o Ministério que ele comanda aprovou o primeiro medicamento para tratamento da Covid-19, e que este é um avanço para vencer o vírus. O remédio ao qual Queiroga se refere é o Baricitinib, que será disponibilizado para tratamento de pacientes adultos hospitalizados que necessitem de oxigênio por máscara ou cateter nasal.
De acordo com o ministro, os estudos analisados pela Conitec – Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS, apontam que o uso do medicamento “pode” (poder não é garantia de que tenha eficácia comprovada) contribuir para uma redução significativa de mortes por Covid-19.
O que o ministro não falou, e a população precisa saber, é o preço do Baricitinib, que passa de R$3 mil. O representante do governo Federal tampouco explicou o por que de fármacos sem patentes que salvaram tantas vidas, não terem sido selecionados, ainda que vários estudos apontem sua eficácia, com destaque para o Estudo de Itajaí – SC, em relação à Ivermectina.
Resultados oficiais da proxalutamida nos Estados Unidos: 100% de redução de hospitalização em quem usou 7 dias de proxalutamida.
É no mínimo estranho a Anvisa e a Conitec incorporarem um tratamento de uma medicação que custa R$3 mil (utilizado para outra doença, a artrite reumatóide, portanto também reposicionado, mas que ainda está sob patente) como o primeiro a ser aprovado para o tratamento da Covid-19. O Ministro admitiu ainda que pode comprar outros medicamentos ainda em fase de teste, o Paxlovid da Pfizer e o Molnupiravir da Merck.
Quanto custam esses fármacos?
Com efeito, ele não admite incorporar os remédios com patentes derrubadas e de baixo custo no sistema público de saúde, nos obrigando a perguntar para Anvisa, Conitec e para o próprio ministro: Por que remédios consagrados e comprovadamente eficazes no combate ao vírus, também reposicionados como a Ivermetctina, a Hidroxicloroquina, Nitazoxanida, Fluvoxamina, entre outros, respaldados hoje por centenas de estudos científicos e cujo custo é dezenas de vezes menor do que o Baricitinibe, não foram aprovados?
O tratamento com Paxlovid, desenvolvido pela Pfizer, custa US$ 530, o correspondente a R$ 2.800. O Molnupiravir, da MDS, custa o equivalente a R$ 3.700. O terceiro medicamento é o anticorpo Sotrovimab, que deve ser injetado uma única vez, por mais de R$ 11mil.
Milhares de brasileiros perderam a vida e poderiam ter sido salvos se não tivessem acatado as ordens de ministros e de políticos oportunistas que politizaram a pandemia. Lembra do “fica em casa e espere faltar o ar nos pulmões para procurar um médico?”. Fato é que se tivessem governos municipais e estaduais tomado decisões certas de utilizarem os fármacos reposicionados logo aos primeiros sintomas da Covid-19, muitas mortes poderiam ter sido evitadas.
Médicos experientes e renomados e estudos rigorosos em todo o mundo garantem a eficácia da Fluvoxamina, Ivermectina, da Hidroxicloroquina e da Nitazoxanida no tratamento e profilaxia da Covid-19, e por interesses econômicos e políticos inconfessáveis, essas drogas foram preteridas e não utilizadas no serviço público de saúde, deixando de salvar vidas inocentes. Foram inclusive estigmatizadas, o que é um crime.
Quem vai pagar por isso? Por que agora os órgãos reguladores e o próprio Ministério da Saúde aceitam uma droga reposicionada sem quebra de patente e que custa 100 vezes mais do que as já citadas e que fazem o mesmo efeito? São respostas que a sociedade e a comunidade médica compromissadas com o juramento de Hipócrates esperam do Ministro Marcelo Queiroga.