O 8 de Março é o dia internacional das mulheres. A origem não é charmosa ou romântica. A  homenagem foi consolidada devido a um incêndio que aconteceu em Nova York em março de 1911. Esse incêndio aconteceu na Triangle Shirtwaist Company. A fábrica empregava 600 pessoas, em sua maioria mulheres imigrantes de 13 a 23 anos.

Com algumas portas trancadas e um ambiente com tecidos e chão de madeira, facilitando a propagação do fogo, muitas pessoas não conseguiram escapar. O saldo foi de 125 mulheres e 21 homens mortos.

A comoção foi imensa. No dia 5 de abril houve um grande funeral coletivo que se transformou numa demonstração trabalhadora. Apesar da chuva, cerca de 100 mil pessoas acompanharam o enterro. Hoje, o local onde houve o incêndio é a Universidade de Nova Iorque. 

Essa história é considerada um dos marcos para o estabelecimento do Dia das Mulheres. É uma história de luta, conquistas, garra, coragem e enfrentamento.

Durante esta pandemia, diversas médicas foram atacadas, perseguidas, tanto pela pela imprensa, como por autoridades, além de alguns pares. Elas lutaram, tiveram garra, coragem e enfrentaram obstáculos além do próprio vírus. Aqui listamos algumas dessas heroínas que na linha de frente do combate a COVID-19, enfrentaram a doença, salvaram vidas e encararam todos que as atacavam.

– Dra Nise Yamagushi (SP) – médica oncologista e imunologista que se ofereceu ao covil dos lobos ao se voluntariar para dar explicações sobre o tratamento precoce na CPI da pandemia. Além de todos os pacientes atendidos e todo conhecimento compartilhado com a comunidade médica, ela foi de muita coragem ao enfrentar toda a sordidez e hipocrisia contida naquela comissão parlamentar de inquisição. Apesar de atacada e aviltada, deu um depoimento com muito sucesso. Até hoje seus algozes não reconhecem essa derrota, mas sentem o peso da verdade. A Dra Nise é uma das mais ilustres participantes do grupo Médicos Pela Vida.

– Dra Lucy Kerr (SP) – médica ultrassonografista que despontou como grande pesquisadora da ivermectina e de todo potencial dessa droga que ela adjetiva como “droga maravilhosa”. Ela, desde o início da pandemia, defendeu o uso do medicamento com tratamento e profilaxia. Com o trabalho do Vale de Itajaí, deixou um legado que jamais será apagado. A Dra Lucy é a responsável internacional do grupo Médicos Pela Vida e também integra o grupo médico britânico BIRD. É constantemente atacada nas redes sociais.

– Dra Cristiana Almeida (PE)  – da especialidade de medicina nuclear, foi idealizadora, junto com o Dr Antônio Jordão Neto, do grupo Médicos Pela Vida.

– Dra Mayra Pinheiro (CE) – médica pediatra e ex-secretária de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde. Também participou da CPI inquisitiva e teve ótimo desempenho ao expor verdades e mostrar quantas vidas foram salvas pelo tratamento da Covid, em especial na crise de Manaus com a cepa P1. Sem o trabalho dela no Ministério da Saúde, o tratamento precoce jamais seria possível. Teve sua reputação atacada em telejornais de alcance nacional.

– Dra Marina Bucar (PI) – médica intensivista brasileira radicada na Espanha. Trouxe informações em primeira mão daquele país antes mesmo da pandemia chegar ao Brasil, inclusive sobre o tratamento precoce.

– Dra Raissa Soares (BA) – médica generalista que é uma das grandes vozes pelo tratamento precoce na Bahia e no Brasil. Trabalhou arduamente driblando a censura, fazendo vídeos que viralizaram onde ela explicava como era sua luta para salvar vidas. Atendeu a população como médica e depois tem ótimos índices e resultados à frente da secretaria de  saúde de Porto Seguro – BA. É atacada com frequência pela imprensa e nas redes sociais.

– Dra Luciana Cruz (SP) – médica anestesiologista que trouxe o tratamento da fase inflamatória durante o colapso hospitalar em Belém do Pará, que foi um dos momentos trágicos e indescritíveis do início da pandemia.

– Dra Rosylane Rocha (DF) médica do trabalho e conselheira do CFM/DF. Certamente foi a voz firme e decidida que trouxe a nota técnica que contrariou todos os demais ao contraindicar o lockdown como estava sendo feito.

– Dra Maria Emília Gadelha Serra (SP) – médica perita e O.R.L. que desequilibra os oponentes em debates à respeito das vacinas. Nas audiências públicas sobre o passaporte sanitário, suas palestras são concorridas. É atacada constantemente através de checadores de fatos patrocinados.

– Dra Roberta Lacerda (RN) – médica infectologista que se destacou pelas frases de impacto como “a ivermectina pode mudar o rumo da pandemia” ou “Covid, bata forte e bata rápido”. Dá larga contribuição científica e participa de debates e audiências públicas. É atacada ferozmente pela imprensa do nordeste.

– Dra Priscila Rabelo (ES) – médica G.O. que aprendeu cedo a tratar Covid em gestantes. Nos seus treinamentos, sempre foi muito solícita. Contribuiu de modo inestimável ao ensino médico estagnado pelo lockdown que atingiu universidades e praticamente todas entidades médicas.

São centenas de médicas que salvaram vidas, de modo anônimo ou não, e passaram a mensagem: há tratamento. Nós, do grupo Médicos Pela Vida, deixamos nosso mais sincero agradecimento a todas essas médicas que deixaram sua marca nessa luta pela vida.