As vigilâncias sanitárias desempenham papel importantíssimo para a vida humana em qualquer país do mundo, sobretudo no controle de produtos com prazo de validade vencidos, que devem ser recolhidos e descartados da forma correta, evitando danos à população, aos animais e ao meio ambiente. É assim que é exigido em cada consultório, clínica ou hospital; embora de maneira assimétrica entre o público e o privado.
No Brasil cabe à Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, cuidar das regras, da fiscalização, controle, produção, validade, condições de armazenamento de remédios, vacinas e produtos ligados ao consumo humano. Quando um remédio ou vacina estão vencidos, o que se espera é que eles sejam recolhidos e descartados, mas não é isso que está acontecendo. Existe uma exceção e ela é para a vacina covid19 da Pfizer.
A missão da Anvisa, vale reforçar e não tergiversar é: “promover a proteção da saúde da população, por intermédio do controle sanitário da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária, inclusive dos ambientes, dos processos, dos insumos e das tecnologias a eles relacionados, bem como o controle de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados.”
No entanto, o que estamos assistindo é o que podemos caracterizar como exceção absurda e inaceitável. A Anvisa aprovou em 27 de abril último, há poucos dias atrás, a ampliação do prazo de validade dos inóculos vacinais ainda em fase de teste da Pfizer “contra” a Covid-19 por um período de 12 meses. Pergunta-se: baseada em qual fundamento científico?
Os inóculos pertencem ao Ministério da Saúde e já foram distribuídos para todo o país em postos de vacinação. Ou seja, a população brasileira corre o risco de tomar injeções que estavam vencidas até o último dia 27 de maio e que agora, por meio de uma canetada, passaram a valer por mais um ano. Você confia e aceita tomar esse produto fora de validade?
Havia lotes inteiros vencidos que estão sendo revalidados sob o argumento de uma tal “autorização excepcional”. Em mais uma medida surreal nesta fraudemia. Resta saber se os experimentos que já estavam causando danos à saúde de quem se deixou inocular, inclusive com milhares de registros de mortes mundo afora, dentro do prazo de validade, farão ainda mais mal à saúde das pessoas. Muito provavelmente ninguém jamais saberá.
Espantoso o descompasso da Anvisa com a sua missão que é a de zelar pela saúde da população com práticas seguras e fiscalização rígida em relação a prazos de validades de remédios e, em especial, das vacinas experimentais que são inoculadas em adultos e crianças indefesas.
Com a palavra o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga.