Começou no último sábado 1º de outubro, a campanha de conscientização das mulheres e da sociedade sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento precoce do câncer de mama e, mais recentemente, também sobre o câncer de colo do útero – intitulada (Outubro Rosa). Em 2022 a campanha ganha um elemento novo, pois é o primeiro ano pós “vacinas” experimentais.

As estatísticas devem servir de alerta para os casos de recidiva da doença em pessoas que já estavam curadas. Os números são alarmantes, embora o tema tenha virado tabu. Não se fala na relação dos experimentos, com os milhares de casos de recidivas. Acrescenta-se a isso outro elemento importantíssimo e também tratado de forma superficial pelas autoridades da saúde, o estrago provocado pela pandemia na saúde mental das mulheres.

Não bastasse as incertezas que um diagnóstico de câncer traz, as mulheres precisaram lidar com a perda de entes queridos e com o massacre da mídia durante praticamente dois anos, tudo isso afetando a psiquê e o sistema imunológico, campo fértil para a doença. E sabemos que o status psicológico possui interferência direta e profunda na doença. E foram dois anos de negligência com a saúde em todos os níveis de assistência, particularmente a voltada para a oncologia.

A angústia que a mulher sente ao descobrir um câncer de mama com risco de morte é algo avassalador. Lidar com a ideia da morte não é tarefa para a qual a maioria das pessoas esteja preparada, independente de raça, nível social ou sexo. Neste período as dúvidas sobre a eficácia do tratamento ou o risco de uma recidiva atormenta a vítima. Pensando nisso, o Grupo Médicos pela Vida propõe atenção redobrada e necessidade de amparo à saúde mental da mulher, com acompanhamento multiprofissional a partir do psíquico feito por profissionais da psicologia, da psiquiatria, da fisioterapia e até da nutrologia.

Outra questão decisiva e não menos traumática para mulher, também ligada ao campo da psicologia e da estética, é a relação com a autoestima. Os efeitos da queda de cabelo e pêlos do corpo, bem como à perda da mama na maioria das pacientes é tão devastador quanto a própria doença e a sensação iminente de morte. O apoio de um psicólogo nesta hora é de suma importância para o enfrentamento do problema que afeta não só a vítima diretamente, mas todo o seio familiar.

Com efeito, o incentivo à prática da autoestima e da valorização da vida entra no arsenal de ações contra os efeitos da doença no campo físico e mental. É fundamental o acolhimento e a prática de exercícios que estimulem o pensamento positivo como terapias coadjuvantes no tratamento. Cabe ao psicólogo, em parceria com o oncologista estimular a paciente em diferentes frentes de procedimentos capazes de trazer força mental, defesa da imunidade por meio de uma dieta adequada, acrescentadas de conexões neurais que fortaleçam o sentimento de esperança.

Vale ressaltar que apesar de ser um dos cânceres de maior índice de mortalidade em mulheres, quando diagnosticado e tratado na fase inicial, as chances de cura chegam a até 95%. O Médicos pela Vida reconhece os problemas estruturais no sistema público de saúde, suas limitações e deficiências, mas lembra às vítimas da doença que várias das atividades e tratamento coadjuvantes podem partir da própria paciente e dos familiares mais próximos, em comum acordo com o oncologista.

A troca de ideias positivas, ambiente acolhedor, fé em Deus e convívio saudável com pessoas próximas acabam cumprindo papel das terapias. O importante nesta hora é estar próximo de quem nos é caro sempre confiando que as boas conexões movimentam o campo físico, mental e a metafísica, fortalecendo as defesas do organismo e aumentando as chances de cura.

Aos sistemas de saúde, tanto público quanto privado, cabe a responsabilidade de estruturar os diversos níveis de atenção, proporcionando condições de acesso na média complexidade, de diagnóstico rápido e de tratamento integral sem perda de tempo. Cobre dos parlamentares e dos gestores públicos o que é direito inalienável e constitucional no campo da saúde para você e para quem você ama.

Credito de fotografia: Freepik – Anatoly Kelman

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