Em uma entrevista para o portal UOL em 24 de dezembro, o médico Gonzalo Vecina, um dos fundadores da ANVISA, ao defender a vacinação de crianças contra a COVID, decidiu nos ofender. “idiotas”, afirmou. E não é a primeira vez que ele trata médicos de forma anti ética.

Sua diatribe foi uma tentativa de criar uma falsa unanimidade, como se todos estivessem a favor, menos nós. O que não é verdade.

E nós reiteramos: somos contra e não recomendamos a vacinação de crianças com vacinas COVID pelo simples fato das crianças não serem grupo de risco.

Continuaremos afirmando nossa não recomendação. Temos certeza que fará mais mal do que bem, quebrando a base da medicina. Afirmamos que esse processo de vacinação, se for tocada, terá uma única eficácia contra a covid: transferir dinheiro público para grandes laboratórios ao custo de dezenas de milhares de crianças sequeladas.

Não nos furtaremos e continuaremos afirmando isso. Nós, como médicos, temos a obrigação moral de alertar a população sobre ter mais riscos que benefícios.

O comitê científico do MPV – Médicos pela Vida, analisa todas as possibilidades para lidar com a pandemia o tempo todo, com os estudos e dados mais atualizados disponíveis. Recentemente, por exemplo, um estudo alemão mostrou que crianças sem comorbidades, o risco de uma delas ser internada na UTI é de 0,2 por 10.000. E não houve fatalidades.

Vacinar todas as crianças, mesmo as saudáveis, diante desses números? Para nós, uma insanidade.

Entretanto, estamos abertos para prestar atenção em outras análises de riscos e benefícios e, caso elas estejam corretas e as nossas erradas, podemos mudar nossa recomendação para favorável.

Para isso desafiamos Gonçalo Vecina ou qualquer uma dessas entidades médicas que apoiam para um debate público, possivelmente pelo youtube ou qualquer outra ferramenta de streaming, com regras justas, para que possa nos convencer que há um benefício maior que o risco. Nosso objetivo é salvar vidas.

Colocaremos nossos cientistas neste debate. Tudo com números, estudos e argumentos científicos sólidos.

Resta saber: Vecina possui argumentos e números ou sua capacidade intelectual limita-se a ofender? E uma segunda pergunta: Vecina deseja preservar a saúde das crianças?

Estamos disponíveis, mas com um adendo: lembramos que é um debate exclusivamente científico, que é necessário manter o foco na ciência, não em política, assunto de muito interesse de Vecina, como já noticiado na grande mídia sobre suas condutas questionáveis quando era secretário de saúde.

Os pais querem se informar, assistir. O debate faz parte da construção de uma sociedade democrática. Será que o Dr Vecina também?