Nós do MPV – Médicos Pela Vida, repudiamos a aprovação ocorrida hoje, pela ANVISA, da vacinação com injeções experimentais da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos de idade.
Ao repudiarmos isso, repetimos o mesmo fato: crianças não são grupo de risco. Segundo dados da plataforma IVIS, do Ministério da Saúde, entre as pessoas de 0 e 19 anos, há uma quantidade muito maior de SRAG (síndrome respiratória aguda grave) para outras doenças do que para COVID-19.
De 0 a 9 anos, por exemplo, durante toda a pandemia, tivemos, até a data de hoje, 20.140 casos da síndrome por Covid, enquanto isso, mais de 142 mil por outras doenças existentes antes da COVID-19, como outros vírus respiratórios e influenza, a gripe comum.
Ou seja, na prática, é como obrigar a vacinação de febre amarela para quem trabalha no ar condicionado, nos prédios da na Avenida Paulista, em São Paulo, onde não há risco da doença.
Entretanto, para comparação, a vacina da febre amarela não é experimental, não é perigosa e foi exaustivamente testada, tanto em curto como em efeitos de longo prazo. Por outro lado, as vacinas mRNA estão sendo usadas pela primeira vez na história da humanidade e não possuem um perfil seguro nem no curto prazo. No longo, há uma incógnita.
Além disso, essas vacinas não foram projetadas para interromper o ciclo de uma pandemia. Não são esterilizantes. Ou seja, a pessoa que recebeu a injeção ainda pega a doença e transmite a doença. Se esses experimentos reduzem a chance de pegar, é pouco, por pouco tempo, e por um risco muito alto.
Usar crianças como escudo humano por um efeito irrisório, provavelmente nulo, na pandemia? É um ato de covardia ou interesses inconfessáveis de quem aprova e coordena isso. Não há outras opções. É inaceitável.
No caso deste absurdo prosseguir e gerar efeitos adversos, os responsáveis devem ser responsabilizados, em todas as esferas, tanto os responsáveis pelas instituições que aprovam, quanto diretamente as pessoas físicas que assinaram e incentivaram.
A lei e os tratados internacionais são claros: experimentos só com esclarecimento por todos os meios e garantia do entendimento, além de compreensão do que diz o estudo experimental. Ainda no mesmo assunto, as bulas precisam ser fornecidas e lidas por cada um dos pais durante esses estudos.
Necessário também, se este experimento em massa prosseguir, o consentimento livre formalizado mediante assinatura, dos responsáveis por cada cobaia humana infantil. Tudo isso precedido por ampla campanha de divulgação dos procedimentos completos.