Ministro da Saúde do Brasil, o médico cardiologista Marcelo Antônio Cartaxo Queiroga Lopes veio a público na manhã desta terça-feira (17) declarar que o Brasil foi escolhido pela Organização Mundial da Saúde – OMS, como representante das Américas no organismo negociador intergovernamental que vai elaborar as bases referenciais para tratamentos pandêmico futuros.

A fala do ministro foi seguida de júbilo público pelo próprio representante governamental que se regozijou orgulhoso com o anúncio, deixando dúvidas sobre sua lealdade ao mandatário do país, o presidente Jair Bolsonaro. Quem acompanha de perto as declarações oficiais do governo Federal em relação à pandemia sabe que o presidente não aliena a soberania nacional.

Será que sua excelência o ministro Queiroga está revelando seu lado vaidoso, ou possui interesses inconfessáveis que sejam maiores do que sua lealdade ao presidente da República, que já se manifestou contrário à imposições da OMS durante a pandemia do Covid-19? Negar a influência e ascendência da indústria farmacêutica nas decisões da OMS seria ingenuidade  ou cumplicidade. Se submeter a elas, um crime de lesa-pátria.

O grupo Médicos Pela Vida não concorda com as posições da OMS sobre diversas condutas adotadas durante a pandemia, e reitera apoio ao presidente Jair Bolsonaro no que diz respeito à soberania do Brasil, à liberdade de conduta médica, autonomia e poder de decisão do governo brasileiro em caso de uma nova pandemia.

A população não parece disposta a se submeter de forma passiva às imposições de uma agência como a OMS que é altamente influenciada por grupos econômicos dirigidos por grandes corporações menos preocupados com a saúde das pessoas, e totalmente compromissados com os lucros bilionários da indústria farmacêutica. O MPV entende que a liberdade e a autonomia do governo brasileiro sobre as condutas de defesa da saúde dos cidadãos são inalienáveis.

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