Entre as suas promessas de campanha está a nomeação de Robert F. Kennedy Jr., RFK, que poderá ocupar cargo no alto escalão do governo, supervisionando agências de saúde e segurança alimentar dos Estados Unidos. Trump também pode nomear o conhecido médico e pesquisador, especialista em engenharia genética e vacinas, Dr. Robert Malone.

RFK é advogado ambientalista e escritor e ativista americano, conhecido por sua atuação em causas ambientais e defesa da saúde das pessoas, com fortes críticas à submissão das agências reguladoras de alimentos e medicamentos às mega-indústrias alimentícias e farmacêuticas e às fundações bilionárias que as controlam. RFK escreveu o livro “The Real Anthony Fauci”, no qual revela os conflitos de interesses entre agentes governamentais e as grandes corporações em detrimento da saúde dos americanos.

Filho de Robert F. Kennedy, senador e ex-procurador-geral dos EUA, e sobrinho do presidente John F. Kennedy, RFK também é reconhecido por seu trabalho no Conselho de Defesa de Recursos Naturais (NRDC) e na organização Waterkeeper Alliance, onde tem promovido esforços para a proteção do meio ambiente, especialmente na área de recursos hídricos. Ele também é fundador e presidente licenciado da mídia alternativa ChildrenHealtDefense.org, entidade que defende a saúde de crianças.

Em 2023, RFK anunciou sua candidatura independente à presidência dos EUA para 2024, após um breve período concorrendo nas primárias do Partido Democrata. Ele se apresentou como uma alternativa ao sistema bipartidário americano, criticando tanto os democratas quanto os republicanos e prometendo uma plataforma de governo focada nas liberdades individuais e no combate à corrupção. No ano passado, percebendo os rumos das eleições americanas, resolveu se aliar a Donald Trump.

Nesta quarta-feira (6), um dia após a vitória de Trump, RFK divulgou em suas redes sociais os assuntos de suas conversas com Trump, que o levaram a apoiar a candidatura do presidente eleito:

“Assim que Donald Trump começou a falar sobre me dar o poder, ele me pediu para fazer três coisas. Ele me pediu para erradicar a corrupção e os conflitos de interesse em nossas agências reguladoras e acabar com essa captura corporativa que transformou nossas agências reguladoras em marionetes das indústrias que elas deveriam regular”, revelou o advogado.

“E ele me pediu para restaurar a tradição do padrão ouro, da ciência e da medicina baseadas em evidências e empiricamente em nossas agências reguladoras. E para restaurar a transparência, que essas agências devem parar de esconder a ciência de nós, quando ela entra em conflito com as ambições comerciais da indústria farmacêutica”, para desespero do estamento burocrático, o chamado “deep state”.

“E ele não quer que eu tire as vacinas das pessoas. Se você quer tomar uma vacina, você deve ser capaz de tomá-la. Acreditamos na livre escolha neste país. Você deve saber os riscos e benefícios de tudo que toma. E precisamos de boa ciência para isso. E precisamos de consentimento informado”, deixando claro que Trump não é contra as vacinas, mas não concorda que elas sejam obrigatórias.

“E ele me pediu para fazer isso, e então ele me pediu para acabar com a epidemia de doenças crônicas neste país. E ele disse, e ele disse, eu quero ver resultados, resultados mensuráveis ​​na diminuição de doenças crônicas dentro de dois anos. E eu disse, Sr. Presidente, eu farei isso”, evidenciando a grande preocupação com o aumento da quantidade de americanos com doenças crônicas nas últimas décadas.

“Então isso causou muita irritação e apoplexia entre uma certa classe das elites médicas. E hoje, o Washington Post, a NBC, o New York Times e o Wall Street Journal fizeram artigos falando sobre a catástrofe que seria se eu chegasse perto do establishment médico. […]E eu li os artigos porque queria ver os nomes das pessoas que estavam me denunciando. E cada um deles está na folha de pagamento. Esses são o que a mídia chama de especialistas. Esses são os mesmos especialistas que nos tornaram o país mais doente da história do mundo. O que quer que eles estejam fazendo não está funcionando”, escancarando as parcerias entre a burocracia estatal e as grandes corporações, que pode ser qualificada como fascista.

“Esses são os caras que nos deram as contramedidas da COVID, que fecharam nossas escolas, que fecharam nossas igrejas, fechariam 3,3 milhões de empresas neste país. Todas as pequenas empresas, e eles deixaram abertas as Walmarts e o Facebook e todas as grandes pessoas que estavam lucrando com a pandemia. E essas são as pessoas que estão tratando doenças para elas, para essas pessoas.”

“O bem mais valioso na América é uma criança doente. Eles não querem que seu filho morra, eles querem que ele fique doente para o resto da vida. Porque então ele dependerá dos produtos deles. E quanto mais estatinas eles prescrevem para doenças cardíacas, mais doenças cardíacas aumentam. Quanto mais metformina eles prescrevem para diabetes, mais diabetes nós temos”. Aqui, RFK alerta contra os conflitos de interesses econômicos dentro da própria classe médica.

Kennedy encerra acusando os médicos cooptados pela Big Pharma e pelos globalistas de transformarem as pessoas em consumidores de soluções paliativas que induzem ao vício e à dependência: “Quanto mais antidepressivos eles prescrevem, mais pessoas temos deprimidas. Quanto mais ambiente eles descrevem, mais insônia há. Quanto mais opioides eles prescrevem, mais dor há. Quanto mais Viagra eles prescrevem, mais alto o ED vai. E então essas drogas, sua fórmula, esse paradigma farmacêutico, não está funcionando. E o presidente Trump quer fazer algo diferente.”

RFK Jr, deixa um recado para os americanos e para todo o mundo, que daqui para frente, os valores que estarão norteando as ações governamentais são a liberdade, a saúde de fato e os direitos dos cidadãos americanos; a defesa da Constituição americana, a autonomia médica e o consentimento livre e esclarecido dos pacientes. Um exemplo para o mundo e que certamente repercutirá também no Brasil, único país do planeta que continua exigindo inoculação de “vacinas”COVID-19 em crianças de 6 meses a 5 anos de idade. Experimento que não protege, não imuniza, não impede a transmissão e mostrou-se imensamente inseguro e – muitas vezes – mortal.

Finalmente, uma luz no fim do túnel para dissecar e desnudar a CoViD-19 – a “pandemia da estupidez” conforme nosso saudoso Dr Eduardo Leite dizia. Ou a maior fraude da história. A serviço dos escravocratas de plantão.

Médicos Pela Vida