Em defesa do Dr Paolo Zanotto
O Movimento MPV – Médicos pela Vida, com cerca de 15 mil membros, presta total solidariedade ao Dr Paolo Zanotto, professor da USP, cientista brilhante com longo histórico de pesquisas de alto nível e de repercussão internacional.
A histeria coletiva que toma conta de todo o ocidente chegou na USP, e nesta terça, 13 de julho, forma-se um verdadeiro tribunal da inquisição, negacionista da ciência, que visa penalizar Zanotto. Qual a acusação? A defesa que o cientista faz de que pacientes com COVID-19 sejam tratados assim que apresentem os primeiros sintomas e sobrevivam. Qual ramo da medicina não preconiza que o paciente seja atendido e medicado após o surgimento dos primeiros sintomas? Por que para a COVID-19 seria diferente?
O professor é atacado por uma horda de fanáticos baseados apenas em dogmas e vieses de confirmação, não em ciência.
Aqui, nesta nota de apoio, fazemos, inclusive, um exercício de adivinhação do futuro: o tribunal, de inspiração medieval, não dará o amplo direito para que Zanotto possa defender a ciência, como sempre fez.
Na histeria, fanáticos vão negar o direito de Zanotto falar. Afinal, como faz para dizer que não há evidências científicas dos tratamentos, se temos, por exemplo, da ivermectina, revisão sistemática, o mais alto nível de evidência científica, revisada e publicada?
Como faz para dizer que a ciência não é ciência?
Como faz para dizer que não há evidências científicas da hidroxicloroquina, se também temos para este medicamento uma revisão sistemática, revisada e publicada?
São diversos medicamentos com evidências sólidas. Não cabe aqui listar todos. Mas um caso será curioso. Como fará este tribunal dogmático da USP para comprovar que não existem evidências científicas da colchicina, como terapia adjuvante da hidroxicloroquina e azitromicina, se há um estudo executado na própria USP atestando a eficácia, com significância estatística?
Vão punir também os autores do estudo?
A USP dirá que o estudo publicado pela USP não presta?
Assim sendo, censurá-lo é a única opção que sobrou. Só de pensar em julgá-lo por sua defesa dos tratamentos, nós concluímos: é um tribunal delirante.
Outra opção conhecida, manjada, é ficar confundindo propositalmente estudos em tratamento precoce da hidroxicloroquina com estudos que iniciaram em pacientes na UTI, e em overdose. Mas claro, precisa, ao mesmo tempo, calar o professor quando ele for explicar isso.
E para finalizar, afirmamos, sem nenhuma dúvida: quem se nega a ouvi-lo está sendo cúmplice de mortes evitáveis de pacientes que poderiam ser salvos. Como os diversos servidores da USP que morreram porque a USP se negou a tratá-los precocemente. Nós aqui o ouvimos Zanotto. Queremos saber tudo que o professor ensina. Ele possui um papel essencial no ensino da ciência brasileira.
Na sua conta, estão milhares de vidas salvas. Apenas isso.
E pur si muove!
MPV – Médicos pela Vida.
#somostodosprofessorpaolozanotto