Inicio este arrazoado recomendando a leitura de texto publicado na Tribuna da Imprensa Livre, de autoria do Dr. Djair Aquino de Lima, intitulado As Serpentes estão Saindo. Recomendo também, para compreensão da proposta a seguir, vídeo gravado pelo Prof. Dr. Nelson Modesto, renomado docente da Universidade de Campinas – Unicamp, que conseguiu desvendar com maestria o que existe por detrás das aparências e que a grande mídia não divulga sobre a pandemia da Covid-19 e seus desdobramentos em relação aos inóculos experimentais que alguns insistem em chamar de vacinas.

Infelizmente, os fatos já apurados mostram que não se trata de “teoria da conspiração”. Aliás, este termo foi usado como arma para desacreditar cientistas e médicos que denunciaram os fatos. Entre eles está o Prêmio Nobel da Medicina, Dr. Luc Montagnier, o descobridor do vírus da AIDS,que afirmou logo no início da pandemia que havia decodificado o genoma do SARS- CoV2 e que descobriu várias sequencias genéticas do HIV inseridas no vírus.

Estas sequências genéticas são tão frequentes no genoma do vírus estudado que se mostra impossível, matematicamente, sua ocorrência ao acaso na natureza. São provas irrefutáveis de que o vírus foi manipulado em laboratório. Entretanto, após sua entrevista denunciando os fatos, o Dr. Montagnier foi menosprezado e tachado de senil por seus pares e pela imprensa, um verdadeiro assassinato de reputação, um tiro de canhão vil, disparado contra uma das maiores autoridades da ciência.

Sabemos que além dele, muitos outros conceituados cientistas e especialistas foram sumariamente cancelados. Relatos de sucesso no tratamento de pacientes com hidroxicloroquina e azitromicina pelo Dr. Didier Raul, renomado infectologista francês, Dr. Zelenko (Protocolo Zelenko) ao invés de gerar contentamento desencadeou uma absurda perseguição aos médicos e cientistas que ousaram desafiar a narrativa de que não havia evidência científica que justificasse o uso destes medicamentos.

Difícil foi para nós médicos “raiz”, que vivenciávamos o terror da “morte a espreita”, entender porque nos negavam a possibilidade de tentar salvar nossos pacientes. Jamais imaginaríamos a época que houvesse algum interesse espúrio nesta contenda. No meu caso, ainda sem visualizar a gravidade da questão, logo nos primeiros meses da pandemia passei a participar de grupos de estudo com médicos de todo o país, especialistas das mais diversas áreas, genuinamente empenhados em entender os mecanismos da doença e as possibilidades terapêuticas disponíveis comercialmente, cujo potencial antivirótico já houvesse sido descrito em outras viroses.

Cientistas de todas as partes do globo se dedicavam incansavelmente as estas pesquisas e em pouco tempo milhares de publicações foram liberadas antes das revisões por pares no afã de mudar o trágico desfecho que se avolumava. O trabalho australiano em vitro com a ivermectina mostrou a eliminação praticamente total do vírus em 48 hs.

A esperança alegrou o grupo, alguns médicos da linha de frente passaram a usar a ivermectina em si mesmos com relatos espontâneos de eficácia. Eu também passei a usar, precisava me proteger, era considerada de grupo de risco. O raciocínio era que o tempo para tomada de decisão era muito curto, ou simplesmente não existia. Não dava para esperar resultado de pesquisas fase 3 como queria a academia. Nesta época já me incomodava a narrativa. Quantas vezes no passado tratamos de pacientes com leucemias ou câncer com drogas em fase 1/2 ; 2/3? Quantas vezes participei de reuniões clínicas para decidirmos sobre o uso de medicamentos off label em casos refratários? Muitas vezes conseguíamos o uso compassivo de medicamentos ainda em pesquisa diretamente dos laboratórios farmacêuticos.

A ciência sempre se uniu a medicina em causas humanitárias, porque agora cobravam resultados impossíveis em tempo recorde? Medicamentos tão seguros, eu pensava, com décadas no mercado, na lista dos cem medicamentos essenciais para a humanidade, conforme a própria OMS. Com certeza, mal não faria. Deste modo, passei a indicar o uso off label aos familiares, pacientes e amigos que me procuravam desesperados.

Eu mal sabia que estava mexendo num vespeiro. Em pouco tempo passei a ser atacada até publicamente por recomendar a hidroxicloroquina e a ivermectina. Chegou ao meu conhecimento que mesmos colegas próximos, companheiros de anos de trabalho, sussuravam pelas paredes dos hospitais o meu “disparate” em usar medicamentos sem evidências científicas robustas. Perplexa com o rumo dos acontecimentos, mas estimulada pelos resultados positivos naturalmente me indentifiquei com a Dra. Nise Yamaguchi quando foi cruelmente difamada e com a Dra. Raissa Soares, ridicularizada por solicitar ao então presidente Jair Bolsonaro ajuda na aquisição destes medicamentos, de pronto atendidas.

Apesar de indignada, me acalentou saber que não estava só nesta luta e naturalmente estreitei ainda mais meus laços com os médicos do grupo de tratamento precoce, bem mais afinados com a minha maneira de pensar. Nada como o tempo para saber em quem dar razão, nosso grupo de médicos voluntários, atendeu por telemedicina mais de 12 mil famílias, com taxa de mortalidade próxima de zero (dados ainda não publicados).

Hoje sabemos que o Dr. Montagnier estava certo, ele, incansável, apesar dos ataques a sua pessoa, continuou a estudar o tema e poucos antes de sua morte denunciou a presença de prions nas vacinas capazes de causar a doença da vaca louca. Como o Dr. Nelson Modesto citou em seu vídeo, muitos são os cientistas e médicos que já morreram misteriosamente após publicarem suas denúncias, a morte do Dr. Montagnier foi uma surpresa para o mundo, a causa mortis nao foi revelada.

O primeiro médico a morrer de forma suspeita foi o próprio médico chinês que alertou sobre o vazamento, o Dr.Li Wenliang. Há relatos de que repórteres chineses que tentaram investigar a história também encontram- se desaparecidos. A conexão entre o vírus e a vacina a cada dia que passa se torna mais forte, a descoberta que os Estados Unidos patrocinaram pesquisas de ganho de função (manipulação genética de vírus) no laboratório de Wuhan, com o conhecimento e aprovação do Dr. Fauci, chefe do Agencia Nacional de Saúde americana (NIH-NIAID) foi um escândalo e encontra-se em investigação e inquérito no congresso americano.

Parcela expressiva da sociedade americana ja sabe que foi manipulada e conhece os riscos das vacinas, mais de dois terços desta população não pretende receber doses de reforço. O envolvimento de empresas globalistas citadas no texto do Dr. Djair de Lima ilustra e dá cores ao maior crime contra a humanidade, admitido apenas na imaginação mediúnica de George Orwell.

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MPV Coluna Opinião – Dra Cláudia Bessa Somucci – Médica Hematologista CRM-MG 20385 é  membro titular da Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, idealizadora e coordenadora  da plataforma de telemedicina Doctor8 , disponibilizada aos médicos voluntários do Brasil no atendimento humanitário durante a pandemia.