A Associação Médicos Pela Vida (MPV) vem por meio desta nota expressar que o Brasil está frontalmente contra o consenso científico mundial ao obrigar os inoculantes Covid-19 para bebês de 6 meses a crianças com menos de 5 anos.
Em 06 de outubro de 2025, o Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC) oficializou a atualização do calendário de imunização infantil, retirando a recomendação dos inoculantes Covid-19 de rotina para as crianças. A decisão da inoculação passará a ser compartilhada entre o médico e os pais ou responsáveis baseados nas condições de saúde de cada criança.
O documento do CDC explica:
“(…) a decisão sobre vacinar ou não, pode ser informada pela melhor evidência disponível de quem pode se beneficiar da vacinação; as características, valores e preferências do indivíduo; a critério clínico do prestador de cuidados de saúde; e as características da vacina que está sendo considerada (…).”
Essa recomendação baseou-se em estudos de revisão sistemática que demonstraram que é improvável que a vacinação ampla nesse grupo tenha impacto em nível populacional.
O CDC liderou uma revisão sistemática da literatura com métodos rigorosos indicados pela Cochrane. Nos achados, o CDC encontrou que o cálculo de risco benefício da vacinação não é favorável para indivíduos com risco baixo para desfecho graves da Covid-19 como as crianças saudáveis.
Abaixo, a figura do esquema atual do CDC da recomendação de vacinas de rotina do calendário infantil. (Notas).

O CDC identificou que nos últimos 2 anos a aceitação para reforço anual das “vacinas” CoViD-19 foi de menos de 25% da população americana, chegando a menos de 10% em crianças menores de 12 anos na temporada de 2024 a 2025. Os próprios profissionais de saúde se mostraram altamente hesitantes, com menos de 1/3 participando das campanhas de reforços para os inoculantes Covid-19.
Em maio de 2025 o FDA anunciou novo posicionamento das medidas regulatórias, que passaram a ser mais rígidas para as “vacinas” Covid-19 na faixa etária de 6 meses a menos de 64 anos, exigindo estudos padrão ouro (ensaios clínicos randomizados duplo cego, controlado por placebo) com bons resultados, antes de pedidos de licença.
Considerando que a maioria dos países da Europa não recomenda os inoculantes Covid-19 para indivíduos com menos de 65 anos e que os EUA aderiu à mesma conduta frente a robustas revisões sistemáticas, o Brasil está se mostrando um país altamente dissonante frente ao que está acontecendo no cenário científico internacional ao obrigar a perigosa injeção Covid-19 na população de 6 meses a menos de 5 anos.

O MPV espera que as instâncias regulatórias e autorizativas, além dos responsáveis médicos, observem os estudos e evidências científicas e respeitem a autonomia médica e as liberdades e responsabilidades dos cidadãos brasileiros.
