A atividade médica existe há milhares de anos, mas foi no Egito Antigo que as primeiras cirurgias ocorreram. A medicina como conhecemos ganhou corpo na Grécia Clássica. Foi na Atenas de Sócrates e Platão que as primeiras técnicas na arte de identificar os sintomas das doenças aconteceram, pelas observações e registros de Hipócrates, considerado o pai da Medicina.

A saúde, segundo o filósofo Platão (427 ou 347 a.C). consistia na descoberta da estrutura do corpo (pelo médico) e da estrutura da alma (pelo filósofo), de onde retiravam seus conhecimentos para restituir ao doente o seu equilíbrio essencial. Já Hipócrates explicava a doença fora da metafísica, tirando dos deuses a responsabilidade única para os males do corpo.

Na condição de médico da época, buscou na observação atenta do paciente a identificação dos sintomas e dizia que a doença era, na maioria das vezes, consequências do meio, dos hábitos, incluindo os alimentares. Desse modo organizou normas que mostrava como o paciente poderia ser curado. Uma evolução passando por Alexandre Fleming, descobridor da penicilina e a injustiça contra Fleming sendo reeditada com Satoschi Omura. Devemos lembrar que Paracelcius já no século XIV disse que a dose pode transformar o remédio em veneno.

Nesta 77ª Live Comunica Médicos pela Vida o protagonismo será de um patologista e dois cirurgiões de renomes mundiais, apaixonados pela filosofia, pela história da medicina e pela sua evolução. Todos eles com relevantes serviços prestados e larga experiência, trazendo uma retrospectiva dos 2,5 mil anos da medicina ocidental, com passagens pela história das pandemias que assolaram o mundo, comparações e desvendando segredos sobre o momento atual.

Esta Live é a continuação da brilhante aula sobre Gripe Espanhola que os telespectadores do MPV tiveram na edição de numero 70, no dia 21 de março com o Dr Rui Pazin. É na observação atenta dos fatos que a ciência e a medicina avançam na busca da boa saúde. O que a medicina da Grécia, do Egito e a de hoje têm em comum é homem, o mesmo homem. Mas será que o homem do futuro será o mesmo depois das tecnologias de mRNA?

Na bancada da 77ª Live Comunica Médicos pela Vida desta terça-feira (9) as 20h30:

Dr. Beny Schmidt, Formado pela Santa Casa de Misericórdia de São Paulo em 1979, o professor doutor especialista em biópsias musculares, é considerado um dos maiores pesquisadores da área da Patologia Neuromuscular, tendo introduzido esta prática médica no Brasil em 1984. Fundou neste mesmo ano o Laboratório do Setor de Patologia Neuromuscular da UNIFESP, que atualmente conta com o maior acervo de biópsias musculares da literatura mundial.

Considerado o principal patologista muscular na história das doenças neuromusculares, uma vez que tem uma experiência única com biópsia muscular, somando 57000 biópsias com estudo histoquímico, sendo 12000 delas realizadas na Escola Paulista de Medicina. Estudou e trabalhou como professor de medicina e cientista na França em 1986, no Hospital De La Timone em Marseille, e em Paris, no Hospital De La Salpetière, ao lado do professor Michel Fardeau.

Fez mestrado e doutorado na França, em Anatomie Pathologique Neuropathologiqe, na Universite d’Aix-Marseille III (Droit, Econ. et Sciences) e pós-doutorado na Columbia University, NY (1988 1989), onde trabalhou com o professor Salvatore Di Mauro. Aprendeu em 1988 técnicas de sequenciamento de DNA mitocondrial, que foram importantes para o desenvolvimento da ciência moderna, para as chamadas terapias gênicas.

Como pesquisador ajudou a localizar, dentro da célula muscular, a proteína indispensável para o bom funcionamento do músculo esquelético – a distrofina. Atualmente Beny Schmidt é médico neurologista e patologista muscular e chefe do Laboratório de Patologia Neuromuscular, além de ser professor adjunto do Departamento de Anatomia e Patologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É autor e membro vitalício da Academia de Letras do Brasil Seccional Araraquara e possui 150 trabalhos publicados na literatura no exterior.

Dr. Rui Pazin é medico inscrito no Conselho Regional de Medicina do Estado do Ceará, Graduado pela Universidade de Passo Fundo em 1982.  Pós Graduado em Cirurgia Geral, com Residência Médica integral, no serviço de cirurgia do Hospital Escola, Ernesto Dorneles em Porto Alegre Rio Grande do Sul. Coordenador do Grupo de Estudos Fisiopatogênicos, do grupo Médicos pela Vida.

Exerce a função de Clinico e Cirurgião geral há mais de 40 anos, fazendo medicina no interior do país. Esteve  na linha de frente do Covid, tornando-se um estudioso do tema, ministrando cursos e orientando profissionais de saúde, o chamado curso Covid-III. Faz parte da executiva nacional dos Médicos pela Vida. Dr. Pazin foi Palestrante do 1º Congresso Médico WORLD COUNCIL FOR HEALTH em dezembro de 2021 com o tema FISIOPATOGENIA DO COVID; Palestrante do 2º WORLD COUNCIL FOR HEALTH com o tema DISTÚRBIO IMUNOGÊNICO E O RECONCEITO DE COVID. Palestrante DO 1º CONGRESSO MUNDIAL = CONFERÊNCIA MUNDIAL PARA CUIDADOS EM SAÚDE DO DFW (DOCTORS FEDERATION FOR THE WORLD). COM O TEMA: O QUE JÁ SABEMOS.

Dr. Eduardo Leite é médico cirurgião de Feira de Santana – BA. Ex-diretor do Hospital Estadual Cleriston Andrade. Foi chefe de equipe do Hospital Getúlio Vargas de Salvador. Atuou como Preceptor da residência de cirurgia geral nos Hospitais HGV e da Irmã Dulce em Salvador. Coordenador do Serviço de Cirurgia Geral e de Vídeo Cirurgia do Hospital EMEC onde foi sócio até recentemente. Hospital hoje que pertencer a Rede Mater Dei de Saúde.

É autor de tres livros: Política e Corrupção na Saúde parte I e II. É co-autor do livro Aspectos Sociológicos,Criminológicos e Jurídicos da Corrupção e do recém-lançado livro que está fazendo sucesso com edição já esgotada: COVID-19 a Pandemia da Estupidez.

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