Um documento oficial publicado há dois dias pelo site da Casa Branca, dos EUA, anunciou que não mais exigirá a vacinação contra a COVID-19 das pessoas que viajam para o país.
“Hoje, estamos anunciando que o governo encerrará os requisitos de vacina COVID-19 para funcionários federais, contratados federais e viajantes aéreos internacionais no final do dia 11 de maio, o mesmo dia em que termina a emergência de saúde pública COVID-19. Além disso, o HHS e o DHS anunciaram hoje que iniciarão o processo para encerrar suas exigências de vacinação para educadores do Head Start, instalações de saúde certificadas pelo CMS e alguns não cidadãos na fronteira terrestre. Nos próximos dias, mais detalhes relacionados ao fim desses requisitos serão fornecidos”, afirma a nota.
Passaporte vacinal já era criticado antes
No começo de março, o governador da Flórida, estado do sul dos EUA, Ron DeSantis, enviou uma carta ao presidente Biden criticando a não autorização de entrada do tenista Novak Djokovic para um torneio de tênis nos EUA.
“Foi relatado que Novak Djokovic solicitou formalmente e teve negada a permissão de seu governo para entrar nos Estados Unidos para que ele possa competir no próximo torneio de tênis Miami Open. Essa negação é injusta, não científica e inaceitável. Peço que reconsidere. É hora de deixar de lado a política pandêmica e dar ao povo americano o que ele quer – deixá-lo jogar”, escreveu o governador.
“Embora o Sr. Djokovic seja certamente uma ameaça competitiva suprema para seus colegas profissionais do tênis, sua presença em nosso país não representa nenhum risco significativo à saúde ou à segurança pública”.
O governador citou um estudo. “Um novo estudo no Lancet descobriu que a imunidade natural é pelo menos tão eficaz quanto as vacinas COVID (“Nossa análise dos dados disponíveis sugere que o nível de proteção conferido pela infecção anterior é pelo menos tão alto, senão maior do que o fornecido pela vacinação em duas doses usando vacinas de mRNA de alta qualidade.”)”.
Em um dos trechos, o governador escreveu: “Finalmente, não apenas a eficácia da vacina COVID-19 está em questão, mas estudos científicos recentes identificaram sérios riscos potenciais à saúde da vacina”.
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