O Dr Pierre Kory, presidente do FLCCC – Front Line COVID-19 Critical Care Alliance, confirmou sua presença em Foz do Iguaçu, no 2º Congresso Mundial do World Council for Health – Médicos pela Vida, que ocorre entre 30 de julho e 3 de julho de 2022. O FLCCC tem se notabilizado durante toda a pandemia ao criar protocolos de tratamentos da COVID-19, atingindo grande sucesso.

Pierre Kory é o ex-chefe do Serviço de Cuidados Intensivos e Diretor Médico do Trauma and Life Support Center da Universidade de Wisconsin. É considerado um dos pioneiros mundiais no uso da ultrassonografia por médicos no diagnóstico e tratamento de pacientes críticos.

O Dr. Kory também foi um dos pioneiros norte-americanos na pesquisa, desenvolvimento e ensino da realização de hipotermia terapêutica para tratar pacientes pós-parada cardíaca. Em 2005, seu hospital foi o primeiro na cidade de Nova York a começar a tratar regularmente pacientes com hipotermia terapêutica.

Dr. Kory liderou UTIs em vários hotspots COVID-19 durante a pandemia. Tendo liderado sua antiga UTI na cidade de Nova York durante seu surto inicial em maio por 5 semanas consecutivas, ele viajou para outros pontos de acesso COVID-19 para administrar UTIs COVID em Greenville, Carolina do Sul e Milwaukee. Ele é coautor de 5 artigos influentes sobre COVID-19, sendo o mais impactante um artigo que foi o primeiro a apoiar o diagnóstico de doença respiratória COVID-19 precoce como pneumonia em organização, explicando assim a resposta crítica da doença aos corticosteróides.

Com um longo e respeitado histórico na ciência, Kory foi um dos autores, junto com cientistas brasileiros, do estudo do uso da ivermectina em profilaxia pré-exposição, executado em Itajaí, no litoral catarinense. O estudo encontrou dramáticas reduções de infecções, hospitalizações e mortes.

Leia entrevista exclusiva:

Você é um dos autores do estudo sobre ivermectina feito em Itajaí. Como foi trabalhar com cientistas brasileiros
Incrível. Trabalhei principalmente com Flavio e o estatístico através dele – todos receptivos e valorizaram os meus comentários/sugestões, o trabalho é tão forte e penso que o tornamos mais forte juntos.

O estudo de Itajaí tornou públicos os dados para a comunidade internacional. Os cálculos não foram contestados até agora. O que representa isto para a ciência?
Representa o quão avariada está a ciência. Creio agora que tem sido injustamente influenciada e controlada há mais tempo do que queria perceber, mas o controle total e a corrupção por parte das indústrias farmacêuticas e de vacinação sobre as revistas e as principais agências de saúde (e os principais meios de comunicação social) de todas as economias avançadas (e, portanto, todos os médicos e hospitais dentro dessas economias) tem sido tão total, tão ferozmente eficaz e tão incalculavelmente prejudicial para a humanidade. Já houveram horrores antes na história do mundo, mas este é um dos piores períodos de morte e destruição de seres humanos e sociedades.

Por defender o tratamento de doentes com COVID, você foi penalizado. Foi difamado e demitido de trabalhos. Como isso afetou a sua vida?
Tem sido libertadora por vezes, triste noutras, solitária ainda por vezes. Mas a minha vida também cresceu de formas muito ricas. Sei coisas a um grau de compreensão que nunca havia compreendido antes. Tenho uma rede rica de algumas das pessoas mais interessantes, inteligentes e éticas que já conheci, e conheço-as de muitos países de todo o mundo. É bom saber que se tem o apoio de alguém em qualquer lugar, em qualquer país em todo o mundo – posso sempre encontrar um amigo ou colega em qualquer lugar que viaje agora – é espantoso. 

Você se arrepende?
Nunca. Estou simplesmente furioso com tudo o que eles têm conseguido e quero combater essa insanidade e depravação. Nada mais eu preferiria fazer, sabendo o que sei agora. A vida muda e eu nunca tive medo de mudar. Eu não sabia que minha vida mudaria tanto ou que a carreira em que eu havia prosperado por tanto tempo seria tão diferente agora, mas sem arrependimentos. Gratidão principalmente. Mas sinto falta dos meus velhos amigos e colegas que ainda estão do “outro lado” imersos em narrativas de mentiras implacáveis. Eu tentei ajudar, mas eles não quiseram vir juntos. São eles que pensam que eu “caí do fundo do poço”. Está tudo bem, acho que em algum ponto do futuro podemos encontrar um espaço intelectual comum para convivermos.

Sobre o congresso:

Para os que vão pessoalmente, a inscrição é gratuita. Para os que acompanharão online, o valor da inscrição é de R$ 150, e nos dias mais próximos, R$ 200.

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