A Coordenação nacional do movimento Médicos pela Vida – MPV, na sequência do 2º Congresso Mundial World Council for Health – Médicos pela Vida, que aconteceu em Foz do Iguaçu – PR de 30 de junho a 3 de julho de 2022, aproveitou a viagem para realizar importantes visitas em cidades de dois Estados da Região Sul do Brasil, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

Dr Antônio Jordão Neto, presidente da Associação Médicos pela Vida, junto com o coordenador de Apoio, Comandante Veneu Jordão e do professor Dr Paulo Olzon (Unifesp e Emílio Ribas) cumpriram uma agenda extensa cuja finalidade foi levar as constatações e recomendações do Congresso científico para autoridades dos estados e cidades visitadas.

A maratona que começou no dia 4 de julho incluiu reuniões com autoridades oficiais e representantes de instituições particulares. Na pauta, os diferentes cenários e abordagens da covid-19. A pandemia da Covid-19 caracterizou a primeira emergência de saúde pública, com a chegada da doença e o seu enfrentamento na fase aguda. Ambulatórios covid-19 foram criados para tratar os primeiros contaminados graves.

Já o cenário atual enseja uma nova abordagem: cuidar das pessoas que ficaram com sequelas da própria doença ou de reações provocadas pelas injeções experimentais covid-19. Ou seja, tratar a fase crônica da doença. Para tanto, o ambulatório covid-19 precisa continuar existindo, mas com um novo enfoque: o da reabilitação, usando de diagnósticos e de todos os tratamentos possíveis e necessários para superar as sequelas.

Na semana anterior ao Congresso, a Fiocruz divulgou estudo de seguimento de pacientes covid-19, constatando que 50,2% dos que contraíram a doença ficaram com algum grau de sequela neurológica, sendo o mais simples o déficit de memória. Isso naturalmente tem uma repercussão na vida das pessoas, particularmente no desempenho laboral, constata-se.

Em todos os encontros da comitiva, autoridades reconheceram a realidade e concordaram com a necessidade de enfrentar unificadamente a fase crônica da doença e do status pós “vacinal”. Na primeira fase de emergência pública da pandemia, houve diferentes abordagens por parte dos governantes e gestores, o que trouxe resultados muito desfavoráveis, se compararmos com os resultados da Nigéria, por exemplo. A Nigéria tem quase a mesma população do Brasil, no entanto registrou 4.000 mortes por covid-19, enquanto o Brasil se aproxima das 700 mil mortes. O indivíduo nigeriano em sua essência humana não se diferencia do indivíduo brasileiro.

Na Nigéria, marcharam unidos governo federal e governos locais, e escolheram tratar com fármacos reposicionados a doença logo nos seus primeiros sintomas. No Brasil, prevaleceu o desencontro dos entes federados e a tese de não tratar, ao contrário, condenar e perseguir quem tratasse a covid-19, tese esta ancorada numa narrativa que levou milhares de inocentes a mortes precoces, impensáveis até então. A tese do vai pra casa e espera a doença se agravar para procurar um médico. A maioria chegou no médico tarde demais.

Na avaliação do MPV, foram cometidos diversos equívocos na condução da pandemia, não só no Brasil, mas em todo o mundo ocidental, e isso levou a morte um número expressivo de pessoas que se tivessem sido tratadas, não teria sucumbido. 

Se compararmos com os continentes asiático e africano, as evidências ficam cristalinas. Fato que exige investigação científica para esclarecer a ocorrência assimétrica da pandemia no planeta e principalmente as suas causas. No entanto, enquanto isso não ocorre, não podemos permanecer inertes, sobretudo diante das vítimas dos efeitos adversos das injeções, sob pena de cometermos o mesmo erro de 2020, quando a pandemia começou.

Os Médicos pela Vida defendem que a nova emergência de saúde pública, a fase crônica da doença (predominante nos que não trataram) e os efeitos adversos das injeções, devem ser enfrentados de maneira unificada, juntando os médicos e cientistas na procura do melhor cuidar e do melhor tratar, de modo a orientar as ações também unificadas de governantes e gestores da saúde tanto públicos quanto privados. 

Para tanto, faz-se necessário um plano de ação, que passa pelo diagnóstico e pelo tratamento imediato. Diagnóstico realizado por exames os mais específicos possíveis, que tenham alto valor preditivo, como o dímero D para tromboembolismo, por exemplo. E o tratamento com a disponibilização na rede pública e privada de saúde com fármacos eficazes e seguros, muitos já usados na fase aguda da doença, só que desta feita por tempo prolongado.

Só assim será proporcionada uma assistência racional e equânime às pessoas vítimas da pandemia. Só assim os desafios serão superados e as feridas abertas dentro da medicina e da ciência, ultrapassadas, com o devido retorno e convergência de ações entre médicos e  autoridades.

A partir de hoje, durante toda a semana, vamos mostrar como foram as visitas do MPV às cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Acompanhe em nosso website.