É com profundo pesar que informamos o falecimento do Dr. Eduardo Leite, atual vice-presidente e membro fundador da associação Médicos pela Vida, aos 74 anos. Ele faleceu em Feira de Santana, na Bahia, cidade onde residia. Formado em 1975 pela Escola de Medicina Baiana e Saúde Pública, Dr. Eduardo atuou por muitos anos como preceptor de cirurgia geral e de urgência em hospitais de Salvador e Feira de Santana.

Dr. Eduardo faleceu após uma corajosa batalha contra um câncer no pâncreas. Ele se tornou uma figura central no início da pandemia de Covid-19, quando manifestou sua indignação diante das recomendações oficiais de “fique em casa e vá para o hospital quando sentir falta de ar”. Preocupado com a gravidade da situação, e temendo pela segurança de seus próprios filhos que trabalhavam em unidades de terapia intensiva para Covid-19, o médico desativou seu consultório e dedicou-se a estudar as opções de tratamento disponíveis para a nova doença.

Desde o início da pandemia, em fevereiro de 2020, Dr. Eduardo buscou incansavelmente por informações e evidências sobre os possíveis tratamentos, com as primeiras ideias vindas de médicos na China. Ele compreendia o impacto da Covid-19 de forma pessoal, uma vez que seus filhos estavam na linha de frente do combate ao vírus, o que o levou a encarar a pandemia com uma motivação ainda maior. Em suas próprias palavras, “a ideia de enterrar um filho é o maior drama da vida de uma pessoa”, o que o impulsionou a se tornar um dos fundadores do Movimento Médicos pela Vida.

Junto a colegas no Brasil e no mundo, Dr. Eduardo começou a trocar experiências e aplicar tratamentos que combinavam coquetéis de medicamentos e vitaminas, incluindo a vitamina D, conhecidos historicamente por sua eficácia contra doenças respiratórias. Seus resultados demonstraram uma taxa de letalidade muito abaixo da média nacional, o que foi um alívio para seus pacientes e suas famílias. Enquanto no Brasil a média era de um óbito para cada 60 infectados, a taxa de mortalidade entre os pacientes do Dr. Eduardo foi consideravelmente inferior.

Dr. Eduardo se autodefinia como um “médico das antigas”, valorizando a humanização do atendimento como parte essencial do processo de cura. Ele acreditava que a gentileza e o acolhimento adequado ao paciente representavam mais da metade da recuperação. Sua filosofia de cuidado era sustentada por dados sobre o uso de tratamentos precoces, como a redução de mortalidade com a hidroxicloroquina, ivermectina e outros coquetéis de múltiplos medicamentos, cujos resultados, chegaram a reduzir em 94,9% o número de óbitos.

O legado de Dr. Eduardo Leite vai muito além de suas contribuições médicas e científicas. Ele deixa um exemplo de dedicação, coragem e amor à profissão, sempre buscando salvar vidas em momentos críticos. Seu trabalho e sua militância no campo da medicina serão lembrados por todos nós, e sua perda é profundamente sentida por seus familiares, amigos e colegas de profissão.

O Movimento Médicos pela Vida expressa suas mais sinceras condolências a todos que tiveram o privilégio de conhecer e trabalhar ao lado do Dr. Eduardo Leite. Que seu legado de cuidado, dedicação e amor pela vida continue a inspirar futuras gerações de médicos.

Movimento Médicos pela Vida