Shedding, palavra preocupante, no entanto, pouco debatida, no momento evitada ante o surgimento de hipóteses relacionadas às complicações que estão ocorrendo após a inoculação da terapia gênica, erroneamente nominada de ‘vacina’ contra Covid-19, está cada vez mais solidificada entre alguns profissionais de saúde e cientistas que observaram (e ainda observam) atentamente pacientes que apresentam evidências de serem alvos deste tipo de ocorrência. 

Afinal, o que é o shedding? O conceito do fenômeno shedding pode ser concebido como sendo um evento que acontece quando indivíduos não inoculados com a terapia gênica podem desenvolver sintomas, apenas por inalar o ar do mesmo ambiente de outro indivíduo que foi inoculado com a terapia gênica, ou por contato com a pele e/ou troca de líquidos corporais. Esta é a definição que pode caracterizar a tradução ao pé da letra para “derramamento”. A título de curiosidade, este fenômeno ocorre com frequência na Doença da Vaca Louca, onde príons (partículas proteicas ou pedaços de proteínas virais) são transmitidas, derramadas, de um animal para o outro. 

Vale a pena elencar aqui que, em documento da Pfizer ao FDA (pg. 67, capítulo 8.3.5.1), sobre a capacidade da spike oriunda da inoculação da terapia gênica ser transmitida, este fenômeno foi descrito da seguinte maneira: 

“… pode ocorrer por inalação ou contato com a pele.”

Esta afirmação da Pfizer (figura 1), é um fato evidente de que a farmacêutica reconheceu perante o FDA que o shedding entre pessoas inoculadas com a terapia gênica de mRNA pode ocorrer por inalação e contato com a pele com indivíduos não inoculados.

Figura 1 – Imagem capturada do documento da Pfizer ao FDA relatando a ocorrência de transmissão de partículas

Sob ponto de vista técnico, funciona assim: enquanto os efeitos primários de um tratamento médico envolvem a pessoa que recebe o procedimento ou medicamento, os efeitos secundários são sinais e sintomas em indivíduos próximos ao paciente. Os efeitos secundários são tão preocupantes que, por exemplo, se um paciente com câncer receber implantes radioativos permanentes, como “sementes” radioativas, mulheres grávidas e crianças pequenas são geralmente aconselhadas a manter distância por um período de dois meses ou evitar contato próximo por mais de alguns poucos minutos (Fonte 1Fonte 2).

O shedding pela spike a partir da inoculação da terapia gênica na Covid-19 passou adiante, deixando o ambiente hipotético e anedótico, permeando o ambiente observacional, portanto, científico. Com o passar do tempo tornou-se inegável a constatação científica destas novas evidências, e que neste momento chancelam a existência da ocorrência de transmissão de aerossóis da substância experimental de mRNA Covid-19 (ou da spike gerada por este mRNA) de inoculados para não inoculados. Na mais remota tentativa de contraditar tais evidências, não cabe mais a negação de que o fenômeno não exista ou não ocorra. 

A partir de agora contamos com um estudo revisado por pares publicado na ImmunoHorizons, 2023, 7: 307–309.  (https://doi.org/10.4049/immunohorizontes.2300027). 

O estudo traz como escopo a verificação da hipótese de shedding, realizada por cientistas da Universidade do Colorado (EUA). Partiram do princípio da constatação de que anticorpos contidos em gotículas de máscaras de indivíduos inoculados com a substância experimental, erroneamente chamada de ‘vacina’ contra covid-19, eram compatíveis com os mesmos anticorpos encontrados na saliva destes. 

Dessa forma, estudaram as amostras nasais colhidas com swab em crianças não inoculadas que vivem em com pais inoculados, em diferentes tipos de lares: lares de inoculados, lares de não inoculados e lares com casos positivos para Covid-19. Essa abordagem permitiu aos pesquisadores comparar os resultados em cada grupo e analisar se havia presença de partículas virais ou anticorpos relacionados. De fundamental importância, a comparação entre os grupos foi fator sine qua non para determinar se, de fato, houve a ocorrência da transferência de gotículas ou anticorpos em aerossol entre indivíduos.  

Assim, os resultados analisados revelaram que os altos índices de IgG nos narizes dos pais inoculados estavam significativamente associados a um aumento na IgG intranasal nas crianças não inoculadas da mesma casa. Interessantemente, quando comparado ao déficit completo de anticorpos específicos para SARS-CoV-2 detectados nas infecções nasais de crianças de famílias não inoculadas, uma tendência semelhante foi encontrada com IgA nas mesmas amostras, o que levou os pesquisadores a admitirem que partículas infecciosas podem ser compartilhadas por meio de aerossóis e gotículas formadas como resultado da respiração normal, isto é, o shedding, de fato, ocorre entre inoculados e não inoculados. 

Não por menos, dados anedóticos de uma observação sobre os efeitos secundários das inoculações contra Covid-19 foram constatados em 26 pacientes da Dra. Colleen Huber e estão relatados em seu site (leia aqui). Trata-se de informações cujos dados de familiares e colegas de trabalho de pessoas que se inocularam afetaram indivíduos que não se inocularam, ou seja, o efeito secundário nada mais é do que o fenômeno shedding

Diante dos resultados obtidos, os pesquisadores da Universidade de Colorado entendem que a interpretação mais simples de seus resultados é que existe, de fato, a transmissão de anticorpos por aerossol e que a propensão para essa transferência está, sem surpresa, diretamente relacionada à quantidade de anticorpos  nasal/oral encontrada na população que foi inoculada. Expressando em formado mais simplório, a tese de shedding em não inoculados a partir de indivíduos inoculados, por via de aerossol, gotículas de saliva e respiração de ar no mesmo ambiente é verossímil, e a partir deste ponto torna-se muito mais difícil aos verdadeiros negacionistas tentarem negar tal fenômeno, uma vez que as informações são perfeitamente compatíveis com o relatório da Pfizer ao FDA.

Referências

PF-07302048 (BNT162 RNA-Based COVID-19 Vaccines) Protocol C4591001 – pg. 67, capítulo 8.3.5.1. 2020.

https://journals.aai.org/immunohorizons/article/7/5/307/263692/Evidence-for-Aerosol-Transfer-of-SARS-CoV-2

https://www.cancer.net/navigating-cancer-care/how-cancer-treated/radiation-therapy/what-radiation-therapy#:~:text=Permanent%20implants%20remain%20radioactive%20after,with%20children%20or%20pregnant%20women