Em resposta a enquete do CFM sobre a opinião dos médicos sobre a vacinação forçada (obrigatória) da Pfizer em crianças, a seita da vacina está espalhando pré-print do Annals de novembro de 2023 que supostamente comprovaria a eficácia da vacinação.
O estudo é pré-print e observacional. Lembro que na pandemia nenhum estudo assim era sequer considerado para análise da eficácia do tratamento.
As pessoas continuam lendo apenas o abstract e não leem o artigo em si. Vamos lá:
Esse é o pré-print (não revisado por pares ainda até a presente data – janeiro de 24) publicado na edição eletrônica do Annals em novembro de 2023 que é um estudo observacional e epidemiológico. De cara nada desse estudo é comprovado, são apenas inferências e sugestões. Lembro que na época da pandemia qualquer estudo observacional sobre tratamento era descartado de face apenas por ser “observacional”. Só valia RCT.
Porém vamos analisar esse observacional. De cara, o próprio estudo já admite a fragilidade de casos sem diagnóstico terem influenciado o estudo.
O estudo apresenta várias limitações significativas que questionam a robustez de suas conclusões. Primeiramente, a eficácia foi analisada em um grupo sem infecções prévias, mas a inclusão de pacientes com infecções não documentadas é uma falha notável, pois compromete a precisão das estimativas de eficácia da vacina. Além disso, a dependência em testes negativos prévios de COVID-19 como fator confundidor pode não ser suficiente para equilibrar adequadamente as diferenças entre os grupos de tratamento, deixando espaço para viés significativo.
A utilização de testes rápidos de antígeno em casa, que não são totalmente capturados pelo EHR, pode ter reduzido a detecção de casos leves, embora isso possa ter sido parcialmente mitigado pela captação de casos graves. Contudo, essa variável introduz uma incerteza considerável nas estimativas de eficácia. A tentativa de balancear confundidores entre os grupos vacinados e não vacinados não garante a eliminação de diferenças de exposição e riscos, evidenciando uma potencial falha metodológica.
A não aleatoriedade na atribuição ao grupo vacinado e a possibilidade de confundidores não medidos impactam severamente a validade dos resultados. Os experimentos de controle negativo realizados não são suficientes para descartar completamente o impacto desses confundidores e do viés residual.
A exclusão de indivíduos previamente vacinados e as lacunas nos registros de vacinação introduzem um viés adicional, especialmente no grupo não vacinado. O método CER pode não ser completamente eficaz em ajustar esse viés, levantando questões sobre a precisão das conclusões. A limitação na generalização dos resultados do estudo Omicron com adolescentes, devido à inclusão tardia de vacinas, também reduz a aplicabilidade dos achados.
Por fim, embora o estudo sugira uma diminuição na eficácia da vacina após 4 meses, a análise não exclui pacientes que receberam doses de reforço, o que pode distorcer as conclusões sobre a durabilidade da eficácia da vacina. A necessidade de futuros estudos, particularmente sobre a vacinação de reforço em crianças e adolescentes, e a questão de miocardite em grupos vacinados, embora menos frequente, exigem uma investigação mais aprofundada. As limitações destacadas acima tornam imperativo encarar as conclusões do estudo com cautela, necessitando de mais pesquisas para confirmação. Ou seja, o quadro abaixo do estudo é apenas fake news.
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