As pessoas na Europa, especialmente no Twitter, estão impressionadas com o vazamento de 100.000 mensagens por WhatsApp – falei cem mil mensagens – entre os membros do governo britânico durante o período inicial da “pandemia”, incluindo mensagens trocadas entre o Ministro da Saúde Matt Hancock e Boris Johnson. Essas mensagens foram vazadas para o The Telegraph e o conteúdo mostra como as decisões foram baseadas muito mais em política do que em ciência.

Especialmente sobre o lockdown e as multas impostas aos ingleses, Boris Jonhson se rejubilou com uma multa de 10 mil libras imposta a dois cidadãos ingleses enquanto ele e outros membros do governo participavam de uma festa. Até ele depois foi multado. Ou como levavam os passageiros de voos internacionais para hotéis baratos e colocavam os passageiros de primeira classe nos piores quartos. Sadismo. Desrespeito com o povo inglês. Todos esses deviam renunciar imediatamente a suas carreiras políticas. Comentaram também que não fizeram propositadamente o teste RT-PCR nos idosos que iam de casa para os asilos, mas só nos que saíam dos hospitais para esses asilos. E a mortalidade nessas casas de idosos foi altíssima.

Falam também de novas variantes, a alfa especialmente, discutindo quando elas deveriam ser distribuídas. E decidem não em função de proteção ao povo britânico, mas para continuar o regime de terror, de medo e de pânico. De novo a pandemia usada como um projeto de poder político autoritário.

O vazamento foi proposital da jornalista Isabel Oakeshott, que estava ajudando Matt Hancock a escrever um livro. Podemos até discutir a ética dessa decisão, mas ela tinha sempre se manifestado contra as medidas e disse ter agido em nome do povo britânico, escandalizada com o que leu. Os escândalos que estão aparecendo e sendo confirmados sobre pandemia: mentiras, medidas autoritárias não científicas, corrupção e enriquecimento de poderosos, vão mudar a visão das pessoas sobre esses governos que estão propositadamente destruindo a civilização ocidental nos moldes que conhecemos.

Tenho orgulho de nunca ter comprado essas histórias e de ter sido contra o falso lockdown imposto em Pernambuco – com toda a corrupção que sabemos na primeira onda, exposta nos hospitais de campanha e nas compras de ventiladores. Escrevi na época sobre o lockdown, que permitia transporte público – com máscaras de pano feitas em casa, que não funcionam mesmo –  e o estranho rodízio de carros. Ou a proibição de andar nas praias, até com prisão para os infratores, e a permissão de andar nos calçadões. Lembrei que tenho muito orgulho de ter sido coordenadora e de ter fundado com um grupo de médicos de diversas especialidades, extremamente dedicado, o movimento Médicos pela Vida, que nunca se rendeu às mentiras deslavadas da imprensa e dos governos.

Nunca vão publicar na grande mídia brasileira o que está acontecendo lá fora. Infelizmente, vivemos uma era desastrosa, plena de mentiras e desinformação, plena de medidas autoritárias sem justificativas. O mundo aceitou calado e com medo, o medo que o governo inglês, nesses vazamentos, só queria aumentar. Para que? Puro controle de massa. Parece que muitos estão acordando depois de assistirem passivamente e aceitarem uma imprensa que censura cientistas. Como profissionais que não são médicos censuram médicos? Como um apresentador de televisão pode dizer que hidroxicloroquina é uma droga “comprovadamente ineficaz”? Quem deu o poder à mídia de censurar cientistas? Nos Estados Unidos, numa das audiências do parlamento com os censores do antigo Twitter, foi claramente exposto que o governo americano dava ordens de cancelar mensagens, o que terminou cancelando pessoas. A autonomia médica é uma das bases importantes da medicina. A dúvida é um dos pilares da ciência.

Espero, sinceramente, que as pessoas acordem e raciocinem. Que vejam o número de pessoas, em geral jovens atletas, apresentando a síndrome nova de morte súbita. No adulto, não é normal. Espero que investiguem, que defendam a liberdade de opinião e que lutem por uma imprensa de qualidade que apresente informação e não opiniões sem fundamento. E que lutem contra todas as formas de autoritarismo e de censura.

Fonte: Lockdown files

Cem mil mensagens do WhatsApp de Matt Hancock, que atuou como secretário da saúde do país entre julho de 2018 e junho de 2021, foram vazadas pela jornalista Isabel Oakeshott, coautora de seu livro de memórias “Pandemic Diaries” (“Diários da Pandemia”) para o jornal The Telegraph.

The Lockdown Files – The Telegraph


 

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