Em pleno 2024, os estudos falsos contra hidroxicloroquina continuam. Agora um estudo francês baseado em mentiras tenta convencer que 17.000 pessoas teriam morrido pelo uso da HCQ. São uns boçais.

Em uma análise crítica da metodologia empregada, observa-se que pesquisadores adotaram a premissa de um aumento de 11% na mortalidade associada ao uso de hidroxicloroquina (HCQ), baseando-se em uma metanálise publicada na Nature Communications. 

Esta metanálise, predominantemente focada em pacientes hospitalizados sob altas dosagens de HCQ, como nos estudos RECOVERY e SOLIDARITY, dosagens em alguns casos mortais de HCQ, foi usada para estimar mortes atribuíveis ao HCQ em cenários hospitalares. No entanto, essa abordagem metodológica parece falha em diversos aspectos.

Primeiramente, há uma significativa incerteza quanto à aplicabilidade dos dados da metanálise na prática clínica real. As dosagens de HCQ utilizadas nos hospitais podem não corresponder às dos estudos citados, levantando dúvidas sobre a validade da estimativa de 11% de aumento na mortalidade. Se as dosagens reais forem menores, a estimativa torna-se amplamente questionável.

Além disso, a atribuição de culpa ao uso de HCQ na ausência de uma análise mais aprofundada das práticas de dosagem parece imprudente. Se as dosagens hospitalares eram semelhantes às dos estudos, isso indicaria um erro grave na administração do medicamento, mas não necessariamente invalidaria o uso da HCQ em si.

É também preocupante a potencial má interpretação desses dados pelo público leigo, que pode entender erroneamente que existe uma ligação direta e inequívoca entre a mortalidade e o uso de HCQ, quando, na verdade, essa ligação é indireta e baseada em suposições. 

Essa distorção dos fatos ignora completamente o contexto do uso de HCQ como tratamento precoce, que é um tópico totalmente distinto e não abordado pela metanálise em questão.

O estudo lixo está aqui:
Deaths induced by compassionate use of hydroxychloroquine during the first COVID-19 wave: an estimate


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