Muitos países ao redor do mundo possuem monumentos em homenagem a seus soldados desconhecidos. Na França, desde 1920, os restos mortais de um soldado não identificado da Primeira Guerra Mundial repousam no Arco do Triunfo. Em Moscou, é tradição que líderes visitantes de outros países depositem flores no túmulo do soldado desconhecido, um herói anônimo que lutou contra o nazismo durante a Segunda Guerra Mundial.
A história que vou contar aqui é sobre um médico, não um soldado. E não é sobre um médico que faleceu enquanto lutava contra a pandemia de COVID-19, mas sim sobre um médico que ainda está vivo. No entanto, vou preservar sua identidade porque ele quebrou várias regras para lutar contra a pandemia. Além disso, ele encorajou outras pessoas para que fizessem o mesmo. Seu nome revelado hoje pode afetar negativamente sua carreira profissional.
O Dr. Desconhecido é natural de uma cidade encantadora com menos de 50 mil habitantes no litoral do Brasil. Sua rotina era simples, atendendo pacientes no hospital público, frequentando restaurantes e aproveitando o tempo livre com sua família nos finais de semana. Tudo mudou quando o mundo começou a ser assombrado pelas notícias alarmantes sobre a COVID-19. “Eu já estava percebendo que tinha alguma coisa errada. Porque a ideia era amedrontar mesmo”, afirmou.
No começo da pandemia em 2020, o Brasil, inspirado nas experiências da China, adotou medidas rigorosas de lockdown. Incluía a proibição das pessoas frequentarem locais públicos, como praias e parques, além do fechamento de estabelecimentos comerciais. “No começo, eu confesso que aceitei o lockdown durante um tempo até que a poeira abaixasse. Até que a gente entendesse”, disse o médico. Naquela época, a polícia perseguia e prendia pessoas que iam às praias, o que era motivo de comemoração nas redes sociais.
Enquanto se dedicava a estudar a doença e possibilidades de tratamentos, o Dr Desconhecido notou, após algumas semanas de lockdown, que slogans de “fique em casa” estavam criando uma nova e estranha luta de classes. “Vi que o trabalhador do supermercado não ficava em casa, nem o motorista de ônibus”, contou. “Ficou estranho”.
O pavor da pandemia estava afetando a sociedade como um todo. O telefone e o WhatsApp do médico não paravam de tocar. “O pessoal estava extremamente atormentado com tudo, querendo saber de alguma coisa”, disse. Foi então que ele decidiu responder todos os seus pacientes de uma só vez. Fez uma transmissão ao vivo nas redes sociais compartilhando tudo o que sabia sobre a doença e as possibilidades de tratamentos. O médico acompanhava os resultados preliminares dos tratamentos com hidroxicloroquina propostos por Didier Raoult, da França, e Vladimir Zelenko, de Nova York.
“Do médico se espera o que no caso de uma pandemia?”, perguntou. “Que ele vá estudar o que essa pandemia necessita e partir para o front. Era uma hora que não dava para ser covarde”.
O Dr Desconhecido já havia tratado alguns pacientes com o protocolo de hidroxicloroquina, azitromicina e zinco. “Era nossa única arma naquele momento”, afirmou. E com seus pacientes, havia repetido as primeiras boas impressões de Raoult e Zelenko sobre os resultados. Nenhum dos tratados agravou, foi intubado ou morreu.
Sua transmissão ao vivo acabou sendo assistida em diversos lugares do Brasil. Com o vídeo, outros médicos que buscavam tratar COVID-19 com medicamentos baratos, genéricos e sem patentes, acabaram o contatando. Eles relatavam resultados encorajadores com o mesmo protocolo: ninguém agravava. Simultaneamente, Raoult e Zelenko passaram a ser atacados impiedosamente pela mídia no mundo todo. “A coragem do Didier Raoult e a coragem do Vladimir Zelenko foram emblemáticas para mim”, afirmou. “O Didier foi perseguido na França como um fascínora”.
A transmissão ao vivo foi censurada nas redes sociais como “desinformação”. Ele só tentava tranquilizar as pessoas e explicar porque os medicamentos sem patentes estavam sendo atacados. O Dr Desconhecido falava sobre as autoridades de saúde querendo promover o Remdesivir. Posteriormente, a aprovação e recomendação do Remdesivir foi qualificada como tendo “aparência muito, muito ruim” em uma reportagem investigativa no periódico Science. “A gente já via que a coisa era orquestrada”, afirmou.
Criticado nas redes sociais e ofendido pessoalmente em sua cidade, sendo chamado de “negacionista”, o médico se irritou. Mas, segundo ele, foram apenas barreiras a superar. “A certeza de estar fazendo o certo, e o esperado para um médico, me dava muita tranquilidade. Eu estava preocupado em tratar, em tranquilizar. Não estava preocupado com críticas”, afirmou.
A hidroxicloroquina e a ivermectina, até pouco antes da pandemia, eram vendidas sem receita médica. Em certo momento, a ANVISA, agência reguladora brasileira de medicamentos, alterou essas condições. Além disso, chegou a retirar a hidroxicloroquina das farmácias. “Esses movimentos contra só fortalecem quem sabe que está com a verdade”, diz.
O Dr Desconhecido já havia tratado cerca de 200 pacientes com COVID-19 e nenhum havia morrido, mas a mídia dava destaque diário para o aumento no número de óbitos. Em meados de 2020, o Brasil já registrava mais de 1000 mortes por dia. Enquanto isso, os jornalistas enfatizavam constantemente em suas longas reportagens que os medicamentos não tinham comprovação científica. Essa era a mensagem diária transmitida.
Logo o médico observou algo intrigante. Seus pacientes, diante da mensagem veiculada pela mídia de que os medicamentos não tinham comprovação científica, e a mensagem do médico que lhes atendia, afirmando o contrário, tendiam a confiar mais na autoridade médica presente. Nenhum paciente questionou ou se recusou a tomar os medicamentos prescritos.
Uma vez que a possibilidade de esperar por uma mudança na abordagem da mídia para explicar a eficácia dos medicamentos não era viável, o Dr. Desconhecido decidiu explorar outra opção para informar as pessoas sobre os tratamentos disponíveis e salvar o maior número possível de vidas. Essa opção surgiu após um amigo do médico, balconista em uma farmácia de bairro, ligar pedindo ajuda para tratar pacientes infectados que procuravam a farmácia. O Dr. Desconhecido orientou o balconista sobre o tratamento e preparou receitas médicas contendo hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina. “Dali surgiu a ideia de que eu poderia ir às outras farmácias” afirmou.
Primeiramente, ele foi em todas as farmácias de sua cidade. Sempre que ele chegava, algum funcionário perguntava se os medicamentos funcionavam. “Funciona muito”, dizia. “Eu explicava para eles como era, eles anotavam. Tenho certeza ou quase certeza que eles faziam. Como sempre fizeram”.
Ficar em casa angustiado com os telejornais afastando pessoas de tratamentos válidos, ter suas postagens na internet censuradas, suas contas nas mídias sociais restritas, ou ficar tentando desmentir notícias na área de comentários, definitivamente não eram opções. E após visitar todas as farmácias de sua cidade, o médico começou a se deslocar para as cidades vizinhas, onde ninguém o conhecia e ele poderia falar sem ser censurado.
Ao entrar em cada farmácia, ele adotava a estratégia de pedir hidroxicloroquina e ivermectina, observar a reação e perguntar sobre as vendas desses medicamentos. Geralmente, ouvia comentários sobre o medo das pessoas, devido às informações divulgadas pela mídia sobre efeitos colaterais. Nesse momento, ele se apresentava como médico e abordava sobre os benefícios do tratamento e os riscos baixíssimos. “Explicava e estava plantada a semente”, relata. “E nessa a gente conseguiu, com certeza, fazer com que muitas pessoas não fossem internadas”.
“A história da medicina no Brasil é a história do atendimento balcão de farmácia”, afirmou o Dr Desconhecido.
As reações dos balconistas foram boas: “Não sei se foi sorte ou se eu fiquei observando durante muito tempo. Todos eles anotavam. Todos eles ficavam muito curiosos. O intuito do pessoal era ajudar. Eles viam o desespero das pessoas pobres que não tinham acesso a médicos. Eu não tive nenhum contratempo”.
Como algumas das cidades visitadas eram muito pequenas, o médico precisou adaptar o protocolo. No alto de uma das ondas de infecções, ele visitou um vilarejo que tinha apenas uma única farmácia. E essa farmácia não tinha ivermectina. “Não tinha nada. E a ivermectina que tinha era de uma casa de ração. Eu falei para o rapaz que essa ivermectina é a mesma que dá para o cão”, contou. Depois do balconista ficar surpreso, o médico explicou que não faria mal algum. “E mostrei para ele mostrei no meu carro que eu tinha um monte de ivermectina canina que eu dava para meus pacientes e eu tomava”.
O protocolo que ele ensinava incluía vitamina D, vitamina C e zinco, que não exigiam receita médica. No entanto, alguns dos medicamentos, como a azitromicina, sempre necessitavam de prescrição. Nas farmácias mais distantes, o Dr. Desconhecido não podia deixar suas receitas médicas. “Eles sempre conseguem burlar, principalmente as pequenas farmácias”, conta. “O negócio era ajudar. Eles faziam”.
No total, o Dr Desconhecido foi em seis cidades vizinhas. Algumas vezes, ele saía pela manhã e só chegava à noite em casa. “Eu aproveitava, por ser médico, que podia ultrapassar todas as barreiras sanitárias”, relembra. “Eu ia para isso, só para isso. Era uma missão mesmo”.
Além de sair para informar a todos que havia um tratamento eficaz para a COVID-19, pessoalmente e por telemedicina, ele atendeu 957 pacientes. No Brasil, a taxa de fatalidade é de 1,89%. Ou seja, a cada 53 infectados, uma pessoa falece. Mas ele teve apenas 16 internações e somente dois óbitos. Um deles foi um paciente com múltiplas comorbidades e obesidade mórbida, e outro que iniciou o tratamento apenas quando a doença já estava muito avançada. E como já era funcionário público, atendeu a todos sem cobrar.
Hoje, o Brasil possui registrado pouco mais de 37 milhões de infectados pela COVID-19. Entre os infectados, foram 700.556 óbitos. Se o Brasil todo tivesse a mesma proporção de mortos do Dr Desconhecido, seriam apenas 77.624 mortos. Ou seja, 622.932 pessoas ainda estariam vivas. Este número coincide com dezenas de outros médicos que fizeram os mesmos protocolos.
Recentemente, em um encontro do cotidiano, o médico conversou com um balconista de uma das farmácias da cidade, exatamente o do bairro mais pobre. “Se não fosse o que a gente fez, muita gente teria morrido”, afirmou o balconista.
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A redução de mortalidade com HCQ em tratamento precoce é de 72%. Com a ivermectina, é de 40%. Com a vitamina D é de 68%. Médicos usando cocktails de múltiplos medicamentos possuem uma redução de 94,5% nos óbitos.
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