Em 1787 um grupo de pessoas na Pensilvânia que levantaram uma excelente pergunta. “O que nós deveríamos fazer com os criminosos?” Naquela época os criminosos violentos eram apenas punidos, flagelados ou enforcados. Um grupo de Quakers, religiosos vieram com a ideia de se criar as Solitárias, sim Solitárias como Confinamento! Eles acreditavam que as pessoas poderiam ser reabilitadas, pois na solitária eles estariam mais perto deles mesmos e de Deus. A ideia era ótima mas a prática se mostrou catastrófica. Stewart Grassian, psicólogo especialista em Solitárias e Confinamento disse que este experimento tinha uma finalidade nobre mas se mostrou um desastre. Isolamento não liberta as pessoas ao contrário os oprime ao extremo. Isolamento danifica não somente fisicamente mas mentalmente. As consequências são irreversíveis.

Alexis de Tocqueville veio para América para saber sobre o grande experimento, e ele viu este confinamento. Ele disse que em nenhuma civilização este tipo de estratégia trouxe algum benefício quanto a recuperação do detento, pelo contrário destrói suas vidas e o pior, traz um custo ao Estado alto. Ele ainda disse que esta solidão está acima da capacidade do ser humano de suportar. Isso não recupera o detento, mas o destrói, sem pena ou compaixão. Isso mata.

James Medley no mesmo tempo foi condenado por ter matado de forma violenta sua esposa. James foi condenado a solitária, 45 dias. Estes 45 dias fizeram tanto malefício a este homem, que ao ser avaliado na Suprema Corte posteriormente ele foi liberado pois era como se ele já tivesse pago sua pena, tamanha foi a devastação naquele ser humano. A conclusão da Suprema Corte foi que estes 45 dias de solitária foram piores que se estivesse sido sentenciado à morte.

Isolamento forçado é mais mortal que o cigarro, que o câncer, mais mortal que doença cardíaca e obesidade. Vários estudos descrevem esta comparação especialmente em medicina forense.

Isolamento hoje em dia se demonstrou totalmente insano. Vejam os efeitos em pequenas doses na população jovem. Esta doença  trouxe para o mundo uma experiência funesta sobre o ser humano além de amplificar a métrica do MEDO.

Nós passamos os últimos dois anos em Isolamento. Uma doença respiratória com uma taxa de mortalidade tão baixa para a maior parte da população, especialmente os saudáveis, correndo todos os riscos mortais do isolamento. Quem viveu este isolamento tem coisas que jamais se apagarão, jamais serão esquecidas. E uma das coisas que mais nós temos certeza e não podemos esquecer: – NÓS PRECISAMOS UNS DOS OUTROS!

O que nós estamos vendo hoje, sendo chamado há alguns anos de Epidemia da Solidão!  Lendo um artigo sobre interação humana e neurociências, observei que esta epidemia de Solidão está acometendo americanos de meia idade. Estas pessoas tem família, tem co-workers, mas interiormente são sozinhos, devastados, apenas com relacionamentos muito superficiais.

É bíblico e em Gênesis no primeiro capítulo Deus diz: – Vamos fazer o homem a nossa Imagem e Semelhança. No segundo capítulo Deus diz : – Não é bom que o homem  esteja sozinho!

Pense só. O primeiro homem, Adão. Ele tinha seu intelecto perfeito, ele fazia tudo que o ser humano é chamado a fazer e desfrutar de uma vida intensa e estável. O que FALTAVA A ADÃO?

A resposta eu deixo para vocês. Uma dica: Deus é um O quê em três Quem! Deus por ele mesmo é a inextinguível fonte do Amor. Ninguém poderia saber disso se não fosse por Jesus, pois ele revelou o Ágape do Pai.

Fomos feitos para o Amor. Deus quando faz o primeiro homem adormecer, ele o leva ao que em Grego se diz:- Extasies!  Tirar você de si mesmo!

O sentido da vida está em seguirmos nesta direção de nos dar por amor!

Finalmente um caso de Jordan Peterson. Certa vez ele conheceu uma mulher que se sentia tão rejeitada quanto a pior pessoa do mundo. Ela se vestia como um trapo, vivia como um bicho. Em sua vida sua mãe a tratava de forma abusiva, seu pai era viciado, enfim tudo de ruim que uma pessoa poderia experimentar. Ela acabou se tornando absorvida pelo sistema de recolhimento. Ela era paciente deste lugar, e após muito tempo ela conseguiu certa evolução em termos de socialização.  Agora de alta foi até a direção da Instituição e pediu que pudesse ajudar alguém que fosse totalmente destruído como ela. A maneira dela ajudar seria tomar esta pessoa pela mão todos os dias, junto com seu cachorro e dar uma volta. Todos os dias faria isso, para que esta pessoa sentisse que alguém em sua vida a amou!

Como já mencionado, fomos feitos para o amor, e necessitamos dos outros para revelar o nosso amor. Nós somos chamados para encontrar alguém que esteja hoje em isolamento, em desespero e levar o seu Amor!

Esta é a Semana que meditamos a Santíssima Trindade e é Ela que revela tudo isso o que vocês acabaram de ouvir!”