As  palavras de um homem visionário proferidas há mais de cem anos nunca fizeram tanto sentido – ele intuiu o futuro e precisa ser lembrado, refiro-me a Rudolf Steiner. A evolução moral do ser humano vem se mostrando degenerada, sugerindo alerta, reflexão, freios e sensatez.

É notável a falta de senso de responsabilidade diante de escolhas, bem como a falta da noção de limites de toda uma geração que está em desenvolvimento. Jovens e adolescentes dão sinais de que não estão entendendo o sentido de liberdade.

Penso que estão sendo conduzidos a atitudes que lhes parecem “corretas”, mas que, justamente por não saberem conduzir adequadamente,  torna-se “libertinagem” e isso representa riscos para toda uma geração que está chegando e tem missões pela frente, a de construir um futuro e substituir as que passaram.

Até que ponto a exposição à luz artificial, ao excesso de ‘telas’, às ondas eletromagnéticas, o viver dentro de apartamentos, expondo-se menos ao sol, movimentado menos o corpo,  vivendo menos o contato físico leva a esses comportamentos?

Há uma tendência sim, ao materialismo e a um “emburrecimento” dessas gerações que, diferentemente das anteriores,  tiveram contato com a natureza, exerciam a experiência dos sentidos, o olho-no-olho, conversavam, dançavam, caminhavam de pés do chão, brincavam, e muito importante – aprenderam a desenvolver mecanismos emocionais para lidar com as frustrações diante das adversidades e idiossincrasias da vida em coletividade.

Creio estarmos silenciosamente alterando o desenvolvimento do córtex pré-frontal, das funções da glândula pineal e das estruturas das amígdalas. Todas relacionadas às emoções, à metafísica e o mundo espiritual. Somos matéria e espírito, e não devemos nos afastar disso, jamais.

Esta “estória”, que parece libertadora,  de ser “neutro”, “não ter gênero”, vir “do nada”, só confunde as pessoas e as tolhem de seu livre arbítrio. No início de 2021, me veio uma intuição de que havia um plano em curso para que surgisse uma sub-raça , capaz de ser facilmente dominada e manipulada.

Como escreveu brilhantemente a Dra Ana Cristina Lemos Malheiros, psiquiatra e estudiosa da Antroposofia, em artigo publicado no site do MPV em 27 de janeiro, “É imprescindível reconhecer que a entidade humana é constituída de corpo, alma e espírito, ou seja, dimensão física, emocional e individualidade espiritual.”

Encerro acreditando que a luz já venceu em outras dimensões,  que temos a proteção Divina e que o amor é a maior energia do Universo. Somos responsáveis por esta geração que nos sucede e é nosso dever tentar orientá-los, cumprindo assim a nossa missão de sucessores procurando dar sentido a história humana.

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