O dia 15 de fevereiro é lembrado em todo o planeta como o Dia Internacional da Luta contra o Câncer Infantil. A data foi criada em 2002 pela Childhood Cancer International (CCI), na busca da conscientização da população mundial sobre o câncer infantil com apoio às crianças e adolescentes com a doença, além de seus familiares.

Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), aproximadamente 80% das crianças e adolescentes diagnosticadas com a doença podem ser curados se o problema for diagnosticado precocemente e tratado em centros especializados, disponíveis em todo o território brasileiro, e mais importante, de forma integral e gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Um dado alarmante é que o câncer já representa a primeira causa de morte por doenças entre crianças e adolescentes na faixa etária de 1 a 19 anos no Brasil, cerca de 8% do total. E não existe perspectivas de diminuição deste índice que vem crescendo e chamando a atenção dos especialistas para a descoberta de uma causa especifica que ainda não foi identificada. Parcela substancial da comunidade científica e de médicos especialistas são contrários à vacinação experimental Covid em crianças, pois os riscos são muito maiores do que os benefícios.

A equipe de jornalismo do MPV conversou com a médica Dra. Heloisa de Andrade Carvalho, radioterapeuta e membro da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia Oncológica da Febrasgo, e ela explica que um diagnóstico tardio, de qualquer tipo de câncer que afeta crianças e adolescentes, implica em uma doença incurável, porém tratável. Para evitar que a doença se espalhe é essencial que o diagnóstico seja feito o quanto antes.

Os tratamentos de tumores infantis têm evoluído muito, e as chances de cura estão aumentando cada vez mais, principalmente nas fases iniciais da doença. Por isso, o ideal é garantir o diagnóstico precoce”, revela a especialista.

Breve currículo da Dra Heloisa de Andrade Carvalho

Professora Livre-Docente da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Graduação e doutorado também pela Faculdade de Medicina da mesma universidade. É Coordenadora médica do Serviço de Radioterapia do Instituto de Radiologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, médica voluntária do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e Professora da da graduação (Disciplina de Radioterapia) e pós-graduação (Programas de Radiologia e Oncologia) da Faculdade de Medicina da USP.

Especialista em Radioterapia, sendo suas principais linhas de pesquisa: radioterapia, braquiterapia, câncer de pulmão, câncer de mama e tumores ginecológicos. Trabalhou no Instituto de Radioterapia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, São Paulo e atualmente, trabalha também no Departamento de Radioterapia do Hospital Sírio-Libanês, São Paulo. – Fonte: Desbravador atualizado em 2022.

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