Um estudo de larga escala realizado por pesquisadores do Ewha Womans University Seoul Hospital, na Coreia do Sul, e publicado em 26 de setembro de 2025 na revista Biomarker Research, revelou que a vacinação contra a COVID-19 está associada a um aumento no risco de desenvolvimento de seis tipos de câncer no prazo de um ano após a imunização. A pesquisa analisou dados de 8.407.849 indivíduos entre 2021 e 2023, obtidos do banco de dados do Seguro Nacional de Saúde coreano, utilizando métodos estatísticos robustos para comparar grupos vacinados e não vacinados.
De acordo com os resultados, os riscos aumentaram significativamente para cânceres de tireoide, estômago, colorretal, pulmão, mama e próstata. Os dados, expressos em hazard ratios (HR), indicam que os vacinados tiveram probabilidade até 69% maior de desenvolver alguns desses tumores em comparação aos não vacinados.
“Em termos de tipo de vacina, as vacinas de cDNA foram associadas ao aumento dos riscos de câncer de tireoide, gástrico, colorretal, pulmão e próstata; as vacinas de mRNA foram associadas ao aumento dos riscos de câncer de tireoide, colorretal, pulmão e mama; e a vacinação heteróloga foi relacionada ao aumento dos riscos de câncer de tireoide e mama”, escreveram os cientistas no estudo.
Percentual de aumento por tipo de câncer
A tabela abaixo traduz os hazard ratios (HR) do estudo em percentuais de aumento de risco:
Câncer de próstata: aumento de 69%
Câncer de pulmão: aumento de 53%
Câncer de tireoide: aumento de 35%
Câncer gástrico: aumento de 34%
Câncer colorretal: aumento de 28%
Câncer de mama: aumento de 20%
Os pesquisadores aplicaram o método estatístico avançado chamado propensity score matching (PSM), que compara indivíduos de perfis semelhantes, aumentando a precisão da análise entre vacinados e não vacinados.
Gráfico do estudo

Por tipo de vacina
O estudo detalhou que o risco variou conforme a tecnologia do imunizante. No artigo, os autores usam o termo ‘cDNA vaccines’, englobando tanto vacinas de DNA plasmidial, como a ZyCoV-D (Índia), quanto vacinas de vetor viral como AstraZeneca e Janssen.
Vacinas de cDNA (ex.: AstraZeneca): associadas a maiores riscos de câncer de tireoide, estômago, colorretal, pulmão e próstata.
Vacinas de mRNA (ex.: Pfizer/Moderna): ligadas a aumentos em câncer de tireoide, colorretal, pulmão e mama.
Vacinação heteróloga (combinação de plataformas): relacionada a riscos elevados para tireoide e mama.
Perfis demográficos também influenciaram: homens mostraram maior vulnerabilidade a câncer gástrico e pulmonar, enquanto mulheres tiveram risco aumentado para tireoide e colorretal. Pacientes com menos de 65 anos foram mais afetados por câncer de tireoide e mama, e idosos acima de 75 anos, por câncer de próstata.
Já é o terceiro estudo a apontar aumento
As descobertas sul-coreanas se somam a outros trabalhos internacionais que também encontraram associações entre vacinação contra COVID-19 e câncer.
Um estudo italiano recente, conduzido pela Universidade de Bolonha, publicado no EXCLI Journal, acompanhou quase 300 mil pessoas ao longo de 30 meses e apontou aumento de 23% no risco geral de hospitalização por câncer. Entre os tipos específicos, destacaram-se aumentos de 54% no câncer de mama, 62% no de bexiga e 35% no de cólon.
Outro estudo, realizado no Japão e publicado na revista Cancers, analisou pacientes com câncer de pâncreas e mostrou que aqueles que receberam três ou mais doses de vacinas de mRNA tiveram sobrevida até 50% menor em comparação aos menos vacinados ou não vacinados. Os pesquisadores sugeriram que a imunoglobulina G4 (IgG4), induzida por doses repetidas, poderia estar envolvida nesse efeito.
Comentário Editorial – Médicos Pela Vida (MPV)
Enquanto este estudo sul-coreano se soma a uma pilha crescente de evidências internacionais apontando para riscos cancerígenos associados à vacinação COVID-19, o Brasil insiste em ficar na contramão da ciência e da prudência.
É com profunda indignação e alerta que observamos o Brasil se tornar um caso único e aberrantemente atípico no cenário global: a única nação a obrigar a perigosa injeção COVID-19 em crianças saudáveis de 6 meses a 5 anos.
Enquanto isso, nações com sistemas de saúde reconhecidos por sua excelência e cautela, como Alemanha, Dinamarca, Reino Unido e Suécia, Suíça e Japão, apenas para citar alguns exemplos, sequer recomendam a vacina COVID-19 para a grande maioria das crianças e jovens saudáveis. Apenas recomendam para as muito doentes, após um exame médico rigoroso e receita médica. Mesmo assim, sem obrigar, deixando a decisão para os pais.
Diante de dados alarmantes de estudos de longo prazo, que mostram aumentos reais e significativos no risco de tipos agressivos de câncer, qual é a base científica que sustenta essa obrigatoriedade no Brasil? A quem interessa esta política que expõe nossas crianças a riscos potencialmente graves, por uma doença da qual elas são notoriamente a faixa etária menos vulnerável?
O MPV repudia esta conduta irresponsável e exige que as autoridades sanitárias brasileiras imediatamente suspendam a obrigatoriedade vacinal para crianças e revisem o programa de vacinação à luz das novas e sérias evidências de segurança. Chega de ignorar os sinais de alerta. A saúde das nossas crianças não é moeda de troca.