Logo após a segunda guerra mundial houve uma série de 12 julgamentos em Nuremberg. Tinha o objetivo de condenar os criminosos de guerra nazistas capturados. Todos acreditam que os julgamentos mais importantes foram os dos líderes nazistas famosos, como os de Hermann Göring, Albert Speer, Julius Streicher e Rudolf Hess.
Entretanto, o mais importante, que deixou um legado, foi o primeiro julgamento: o dos médicos e cientistas nazistas. Ocorreu entre dezembro de 1946 e agosto de 1947.
A acusação contra eles foi de conspiração para cometer crimes de guerra, crimes contra a humanidade e realização de experimentos médicos sem o consentimento dos participantes, como os ocorridos nos campos de concentração e nas zonas ocupadas. Dos 23 réus, sete foram absolvidos e sete receberam sentenças de morte. O restante recebeu sentenças de prisão que variaram de 10 anos de reclusão a prisão perpétua.
Deste julgamento saiu o acordo ético mais importante da história: o código de Nuremberg. Possuía o objetivo de impedir que os absurdos nazistas, de fazer as pessoas participarem forçadamente de experimentos científicos, voltassem a se repetir. O primeiro item do código, o mais essencial de todos, define: “O consentimento voluntário do sujeito humano é absolutamente essencial”.
Foi explicado em detalhes, para que não reste nenhuma dúvida: “Isto significa que a pessoa envolvida deve ter capacidade legal para dar consentimento; deve estar situada de tal forma que possa exercer o livre poder de escolha, sem a intervenção de qualquer elemento de força, fraude, engano, coação, alcance excessivo, ou outra forma indireta de restrição ou coerção”.
As vacinas Covid são experimentais?
Sim. A verdade é extremamente simples e não há questão em aberto: é impossível saber o efeito de longo prazo. Está sendo usada massivamente há pouco mais de dois anos. A quantidade de doses, por exemplo, ainda não foi definida. Os efeitos a longo prazo das vacinas são incertos.
Os dados de acompanhamento ainda estão sendo colhidos e divulgados. Por exemplo: um estudo revisado por pares e publicado em abril de 2023, feito na Cleveland Clinic, nos EUA, com mais de 50 mil funcionários da instituição, concluiu que quanto mais doses de vacina contra a COVID-19 forem recebidas, maiores as chances de contrair a doença. Ou seja, encontrou eficácia negativa. Os pesquisadores citam que uma das hipóteses é que esse achado se deve a possibilidade da ocorrência de imprinting imunológico (enfraquecimento do sistema imunológico, ao responder com menos eficácia após repetidos estímulos) após as repetidas doses de vacina recebidas.
A eficácia negativa encontrada no estudo da Cleveland Clinic é uma das confirmações de estudos anteriores, como o publicado na Lancet, em março de 2023, que constatou o mesmo efeito. Este estudo mostrou eficácia negativa em relação a prevenção da infecção de até -50.4%, após 6 meses, no grupo que recebeu 3 doses da vacina mRNA da Pfizer quando comparado ao grupo que recebeu 2 doses. Os próprios autores citaram a possibilidade de “imprinting imunológico”.
E ainda, mais recentemente, agora, no início de dezembro, a Nature publicou um estudo, conduzido por pesquisadores da universidade de Cambridge, Reino Unido, o qual descobriu que o mRNA sintético pode induzir a criação de proteínas não intencionais (frameshift), o que ocorreu em um terço das pessoas vacinadas recrutadas para o estudo.
Ainda cabe lembrar que grávidas e lactantes foram excluídas dos ensaios clínicos originais de fase III da Pfizer e Moderna, portanto, qualquer recomendação para vaciná-las sempre foi uma aposta perigosa que ainda carece de dados.
Conclusão
As vacinas ainda são experimentais. Os dados de acompanhamento estão sendo ainda colhidos e analisados. A possibilidade de imprinting imunológico é real e tem causado imensa preocupação na classe científica.
Coagir pessoas para que participem de experiência médica é uma quebra do Código de Nuremberg, o acordo ético mais importante da história. As pessoas podem participar de estudos científicos, desde que haja consentimento informado.
Fonte
The Nuremberg Code | Holocaust Encyclopedia
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