Uma das redes de TV mais importantes dos EUA, a ABC Eyewitness News, informou que um júri federal decidiu a favor dos trabalhadores demitidos da Bay Area Rapid Transit (BART), que processaram a agência alegando terem perdido seus empregos devido a obrigatoriedade da vacina contra a COVID-19. Na sexta-feira, 25 de outubro de 2024, o júri determinou que os seis trabalhadores receberão mais de $1 milhão cada.
Os funcionários alegaram isenções religiosas a obrigatoridade da vacina, mas afirmam que não foram acomodados pela agência de trânsito, resultando na perda de seus empregos. Inicialmente, a BART concedeu isenções de vacina, mas os demandantes argumentaram que esses acordos não foram implementados. Eles reivindicaram que poderiam ter trabalhado de casa ou realizado testes regulares para COVID-19, mas nada disso aconteceu e acabaram demitidos.
Agora, a BART deverá pagar um total de $7,8 milhões aos seis ex-funcionários.
A BART, uma agência de trânsito que já enfrenta um déficit entre $350 e $400 milhões, viu seu conselho de diretores votar oito a um a favor da obrigatoriedade em 2021. A agência ainda não comentou sobre a decisão de quarta-feira.
A BART, que tem mais de 3.000 funcionários e opera em todos os nove condados da área da Baía de São Francisco, foi processada pelos ex-funcionários em 2022.
O caso é Lewis-Williams v. San Francisco Bay Area Rapid Transit District , ND Cal., No. 3:22-cv-06119, 23/10/24.
Fontes
San Francisco BART to Pay $7 Million in Worker Vaccine Case (1)
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