Resumo do que você vai ler nesta reportagem:

  1. O “Estadão Verifica” fez uma suposta checagem de fatos de uma notícia publicada no MPV confirmando dados de eficácia negativa das vacinas COVID-19.
  2. Para chegarem na conclusão que queriam, precisaram fingir que sólidos estudos anteriores com os mesmos achados não existem.
  3. A checagem de fatos do Estadão sobre vacinas é patrocinada pela Janssen, fabricantes de vacinas.
  4. O jornal é também patrocinado pela Astrazeneca e Pfizer.
  5. O Estadão possui relações com agência internacional de relações públicas da big pharma.
  6. Em parceria com a Interfarma, uma associação da indústria farmacêutica, o Estadão dá cursos com o objetivo de moldar os jornalistas conforme os interesses de grandes corporações. 
  7. A checagem ouviu a Associação Mineira de Epidemiologia e Controle de Infecções (Ameci). A Ameci possui relações monetárias com a big pharma.
  8. A reportagem ouviu a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). A SBI possui relações com a big pharma.
  9. A checagem ouviu a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). A SBIm possui ligações com a big pharma.
  10. O Estadão ouviu o Dr Renato Kfouri, vice-presidente da SBIm. Kfouri possui ligações diretas com fabricantes de vacinas.

Origem

No dia 16 de agosto, publicamos, em nosso website, uma notícia: “COVID:19: novo estudo confirma eficácia negativa das vacinas após seis meses“.

Esta notícia era baseada nos dados de um estudo europeu publicado recentemente no prestigiado periódico científico Jama Network Open. O título do estudo é: “COVID-19 Vaccine Effectiveness in Autumn and Winter 2022 to 2023 Among Older Europeans“.

Contexto

O estudo buscava identificar qual a eficácia das vacinas administradas no outono e inverno de 2022 e 2023 contra a infecção sintomática por SARS-CoV-2 entre pessoas com 60 anos ou mais. Envolveu os dados de 9308 pacientes que foram coletados em 11 locais da Europa.

Entre 180 e 269 dias, depois de um breve período de eficácia positiva para prevenção da doença, a eficácia tornou-se negativa em 84%. Ou seja, na comparação entre os vacinados e os não vacinados, os que tomaram as vacinas tiveram quase o dobro de chance de contrair COVID-19.

Gráfico do estudo da Jama: as esferas laranjas comparam os vacinados recentemente com quem nunca foi vacinado (“eficácia absoluta”, na terminologia do estudo). Entre 180 e 269 dias após a vacinação, os vacinados tiveram uma estimativa pontual de eficácia negativa de 84%. As esferas azul escuro, azul claro e cinza também ficaram pontualmente negativas. São outros subgrupos de pacientes, como por exemplo os vacinados recentemente com os que não foram vacinados recentemente.

Estadão verifica

A notícia publicada no site do MPV – Médicos Pela Vida, viralizou. Após isso, Filipe Trielli, do Estúdio Quinto Elemento, fez um vídeo comentando a notícia. O vídeo viralizou ainda mais, tanto no Instagram como no X antes de ser derrubado no Brasil.

Com os vídeos em destaque, Maria Eduarda, repórter do Estadão Verifica, núcleo de checagem do jornal O Estado de S. Paulo, entrou em contato com Trielli. Na sequência, Trielli nos enviou a mensagem de Maria Eduarda:

“Filipe, estou entrando em contato para falar a respeito de um vídeo publicado no perfil do Estúdio 5º Elemento, no Instagram, no dia 22 de agosto. O conteúdo, gravado por você, afirma que o estudo “Covid-19 Vaccine Effectiveness in Autumn and Winter 2022 to 2023 Among Older Europeans”, publicado na revista Jama Network Open, teria comprovado a eficácia negativa das vacinas contra a covid-19 e revelado que vacinados tiveram quase o dobro de chance de contrair a doença em comparação com não vacinados. Na gravação, você utiliza como referência um texto publicado no site da associação Médicos Pela Vida.

A reportagem leu o artigo publicado na Jama Network e entrevistou infectologistas que afirmaram que o estudo não mostra que vacinados estão mais suscetíveis a contrair COVID-19 em comparação com não vacinados. De acordo com os especialistas, o trabalho científico avalia a duração da proteção oferecida pela vacina entre pessoas com 60 anos ou mais na Europa, além do melhor momento para a dose de reforço. 

Os infectologistas destacaram ainda que é sabido que a proteção oferecida pelas vacinas contra a COVID-19 diminui ao longo do tempo, mas isso não significa que as pessoas não vacinadas estejam mais protegidas ou que as vacinas são ineficazes. Além disso, o estudo não sugere tal conclusão.

A reportagem também entrevistou um cientista de dados de serviços de epidemiologia hospitalar. Ele explicou que no artigo há alguns resultados de eficácia negativa, no entanto, a interpretação desses dados não é óbvia. É necessário considerar os intervalos de confiança, que consideram a margem de erro da pesquisa a cada etapa de comparação e, mesmo quando o intervalo de confiança é todo negativo, tem-se que avaliar outros fatores e vícios que podem levar a estes resultados”.

Respostas do MPV

1 – Explicamos que era um novo estudo que confirma a eficácia negativa das vacinas COVID após seis meses. Por que “confirma”? Simplesmente porque diversos estudos anteriores já mostravam eficácia negativa após um pequeno período de proteção.

2 – Os dados deste estudo na Jama Network são claros: entre 180 e 269 dias, os vacinados, comparados com os não vacinados, tiveram uma eficácia pontual negativa de 84%. É o que está no gráfico. E o número, especificamente, está na página 4 do suplemento do estudo, publicado pelo periódico, que pode ser acessado por aqui, em PDF.

3 – Nós citamos, como estudo anterior, o estudo da Cleveland Clinic, revisado por pares e publicado, em junho de 2023, no prestigiado periódico Open Forum Infectious Diseases. Este estudo, bastante sólido, mostrou que quanto mais doses foram tomadas, maiores eram as chances de contrair COVID. Portanto, mostrava eficácia negativa das vacinas COVID-19. “Quanto maior o número de vacinas recebidas anteriormente, maior o risco de contrair COVID-19”, escreveram os cientistas neste estudo.

4 – No pedido de declaração, a repórter afirma: “A reportagem também entrevistou um cientista de dados de serviços de epidemiologia hospitalar. Ele explicou que no artigo há alguns resultados de eficácia negativa, no entanto, a interpretação desses dados não é óbvia“. Sim, a interpretação não seria, realmente, óbvia, se fosse este o único estudo indicando eficácia negativa. Contudo, este novo estudo apenas confirmou achados anteriores. Portanto, é apenas mais uma evidência que se soma às outras, de eficácia negativa.

5 – A repórter afirma: “o estudo não sugere tal conclusão”. Sobre isso, o professor da USP Daniel Tausk, já explicou:

(a) O que os autores escrevem na conclusão é essencialmente irrelevante. Os autores frequentemente preferem por n razões concluir uma coisa em vez de outra e vão enfatizar o que convém e inventar desculpas para o que não convém. Mal-entendidos sobre coisas bobocas (ex: o famoso “ausência de significância estatística é evidência de ausência de efeito”) são frequentes e levam a conclusões simplesmente erradas. O que importa são os métodos e os dados e muita coisa importante fica nos suplementos. Infelizmente os métodos em geral são descritos de forma superficial e os dados brutos essencialmente nunca são disponibilizados. Além do mais, entender os métodos e saber o que fazer com os dados requer expertise, não é para todo mundo.

(b) Se você só viu um artigo sobre um assunto não dá para concluir praticamente nada, na maioria das vezes. As conclusões podem mudar radicalmente olhando para o big picture, para o universo dos artigos sobre aquele tema. Pode bem acontecer, por exemplo, que aquele artigo em especial chegou na sua mão porque ele contém a conclusão favorita da bolha em que você vive. Mesmo que não seja assim, olhando para o universo você pode concluir que algumas coisas são mais certas do que parecem considerando apenas aquele artigo em particular (porque a totalidade da evidência reforça aquela conclusão) ou concluir que algumas coisas são mais incertas do que parecem, porque há uma diversidade grande de conclusões possíveis que vêm de estudos diferentes, datasets diferentes, análises diferentes.

(c) Peer-review faz muito pouca diferença, muito raramente problemas importantes serão corrigidos. Pode melhorar algum detalhe, mas também pode piorar.

(d) Relação entre prestígio (ou algum indicador como impact factor) da revista e qualidade do artigo não é inexistente, mas é extremamente duvidosa.

Checagem

Posteriormente, dia 29 de agosto, o Estadão Verifica publicou sua matéria. “Vídeo distorce estudo científico e mente sobre eficácia de vacinas contra a covid-19“.

Série 1 de afirmações na checagem:

A suposta checagem repete algumas afirmações enviadas nos questionamentos a Trielli, como a feita por Bráulio Couto, diretor da Associação Mineira de Epidemiologia e Controle de Infecções (Ameci): “de fato há alguns resultados de eficácia negativa no artigo publicado na revista Jama Network. No entanto, a interpretação desses dados não é óbvia”, afirmou Couto.  Sobre este ponto, já explicamos acima: é apenas mais uma confirmação de estudos anteriores. No entanto, a checagem faz outra série de afirmações, as quais destacamos as essenciais a seguir.

Bráulio afirmou: “Usar um resultado de eficácia negativa para afirmar que vacinados tiveram quase o dobro de chance de pegar COVID-19 em comparação com não vacinados é, no mínimo, leviano, nada científico”.

Respostas do MPV à série 1 de afirmações:

Leviano e nada científico é a checagem olhar para esse estudo isolado, forçando a interpretação desejada e ignorar todo o conjunto de evidências científicas mostrando eficácia negativa das vacinas após um curto período de eficácia (baixa) positiva.

Além daquele primeiro estudo da Cleveland Clinic, o segundo centro hospitalar mais importante do mundo, segundo a revista Newsweek, o mesmo centro publicou outro estudo. Este tinha o objetivo de comparar a incidência de COVID-19 em quem estava “atualizado” e “não atualizado” com as vacinas:

Gráfico do estudo: A incidência cumulativa de COVID-19 foi menor no estado “não atualizado”, representado pela linha vermelha, em comparação com o estado “atualizado”, representado pela linha azul.

“O risco de COVID-19 foi menor no estado não atualizado do que no estado atualizado, no que diz respeito à vacinação contra a COVID-19”, concluíram os cientistas no estudo já revisado por pares.

O estudo é sólido: “Os pontos fortes do nosso estudo incluem o grande tamanho da amostra e a sua conduta num sistema de saúde que dedicou recursos para ter uma contabilização precisa de quem teve COVID-19, quando a COVID-19 foi diagnosticada, quem recebeu uma vacina contra a COVID-19 e quando”, afirmaram os autores sobre a precisão dos dados.

Série 2 de afirmações na checagem:

Para o infectologista Carlos Starling, consultor científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), o conteúdo utiliza do desconhecimento estatístico das pessoas para falar em variação negativa. “O ponto fundamental é que, na realidade, o trabalho não tem como objetivo avaliar a eficácia global da vacina, mas sim da revacinação em uma população extremamente heterogênea”.

Respostas do MPV à série 2 de afirmações:

No estudo publicado na Jama, a pergunta orientadora que a pesquisa visava responder era: “Qual foi a eficácia das vacinas contra a COVID-19 administradas no outono e inverno de 2022 a 2023 contra a infecção sintomática por SARS-CoV-2 entre pessoas com 60 anos ou mais na Europa, e como diferentes grupos expostos ou de referência afetaram a eficácia?”.

Portanto, ao contrário do que afirmou Starling, o trabalho tinha, sim, objetivo de avaliar eficácia. E a eficácia foi negativa, como tem sido constatado em diversos estudos.

Série 3 de afirmações na checagem:

De acordo com o pediatra e infectologista Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), o que ocorre com as vacinas contra a covid-19 é exatamente o que acontece com os imunizantes contra a gripe: com o passar do tempo há uma perda de proteção. “A eficácia tende a zero depois de seis meses dependendo da faixa etária, da idade, do momento da vacina e da dose”, comentou.

Segundo Kfouri, há uma distorção da leitura de um gráfico presente no estudo que mostra exatamente que há uma perda de proteção após seis meses. O infectologista afirma que isso não significa que aumenta o risco de contaminação para vacinados em comparação com não vacinados. “Essa é a realidade das vacinas contra a covid hoje. Por isso, a gente não só busca vacinas mais atuais, como nos grupos de maior risco faz-se [o reforço] a cada seis meses. Pessoas imunocomprometidas, gestantes e idosos, têm que tomar o reforço a cada seis meses. Depois desse período a eficácia tende a zero”, explicou.

Respostas do MPV à série 3 de afirmações:

A eficácia, realmente, tende a zero. Depois fica negativa, como demonstrado no primeiro (abril de 2023) e no segundo estudo (novembro de 2023) da Cleveland Clinic. 

Antes, em fevereiro de 2002, um estudo publicado na Lancet já mostrava eficácia negativa após alguns meses. No caso, o gráfico do estudo é bem simples de entender e ilustrativo.

A partir do oitavo mês após a segunda dose, a eficácia já se tornou nula. No nono mês, já estava pontualmente negativa. O estudo terminou exatamente neste mês, sem mais dados seguintes. Isso só ficou mais claro, com significância estatística, com os estudos da Cleveland Clinic e agora, da Jama Network.

Não é jornalismo, é marketing.

Quando médicos dissidentes relatam o poder das grandes indústrias farmacêuticas, muitas pessoas acreditam se tratar de teorias de conspiração, afinal, sempre soa como um incrível exagero. Entretanto, a reportagem difamatória, travestida de checagem de fatos, do Jornal O Estado de S. Paulo, se torna um exemplo da onipresença e domínio da indústria farmacêutica, o que evidencia a corrupção sistêmica em toda a medicina e no jornalismo.

Estadão: checagem patrocinada pela Janssen

A própria checagem de fatos do Estadão é patrocinada pela vacina Janssen,  o braço farmacêutico da Johnson & Johnson.


Estadão: patrocinado pela Astrazeneca

Outra vacina patrocina o Estadão: Astrazeneca.


Estadão: patrocinado pela Pfizer

A Pfizer também patrocina o jornal.


Estadão: jornalismo moldado


Além de patrocinar diretamente a checagem de fatos e outros conteúdos supostamente de saúde, as grandes corporações farmacêuticas moldam, de acordo com seus interesses, o pensamento dos jornalistas tanto do próprio Estadão, como de outros veículos de imprensa, em cursos de “Jornalismo de Saúde”. Isso ocorre via Interfarma, que se define como “Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa”.

Os cursos são feitos em parceria da Interfarma e o Estadão. Possuem ligações com a Interfarma: Astrazeneca, Gilead, Johnson & Johnson, MSD, e Pfizer, empresas que já tiveram seus produtos e conduta durante a pandemia criticados pelo MPV.

Estadão: parceria com agências da big pharma.

Em julho de 2023, o Estadão publicou uma reportagem difamatória contra o MPV – Médicos pela Vida. No fim da página, foi inserida a explicação de quem financiou a reportagem: “Esta reportagem foi produzida com o apoio do programa Disarming Disinformation, do International Center for Journalists (ICFJ), e financiada pelo Instituto Serrapilheira. O Disarming Disinformation é um esforço global de três anos com financiamento principal do Scripps Howard Fund“.

Conforme reportagem de 2021 na Businesswire, a Muck Rack, empresa de relações públicas, fez parceria com a International Center for Journalists (ICFJ). A Muck Rack possui, entre seus clientes, a Pfizer.

O objetivo das empresas de relações públicas é o de moldar a opinião pública conforme os desejos das corporações dominantes. A Muck Rack explica sua missão: “permite que as equipes de relações públicas trabalhem juntas para encontrar os jornalistas certos para suas histórias”.

Ameci tem relações com a big pharma.


A “checagem de fatos” ouviu Bráulio Couto, diretor da Associação Mineira de Epidemiologia e Controle de Infecções (Ameci). Segundo dados do DeclaraSUS, a Ameci já teve patrocínios da big pharma.

SBI tem relações com a big pharma.

A reportagem ouviu o infectologista Carlos Starling, consultor científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI). A SBI possui uma longa, intensa e cordial relação com grandes corporações do ramo farmacêutico. Uma das peças publicitárias mais recentes é um vídeo postado no Youtube oficial da SBI, publicado há menos de duas semanas.

A campanha possui apoio da Pfizer, produto amplamente distribuído no Brasil, e da Moderna, outra produtora de vacinas compradas pelo governo brasileiro. Além disso, a SBI possui relações com outra suposta agência de checagem de fatos: a Lupa.

SBIm possui ligações com a big pharma.

A reportagem ouviu o Dr. Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). A SBIm possui uma longa relação com a big pharma.

No canal do Youtube da SBIm, podemos ver o logo da Pfizer. (Link para o vídeo: 5m24).

Em outro documento publicado no site da SBIm, eles informam que foram apoiados por GSK, MSD, Pfizer e Sanofi Pasteur. Em outro website, de 2021, a SBIm agrega seu logotipo em uma campanha de comunicação da Pfizer. É a campanha “Crie mais proteção“.

Dr. Renato Kfouri possui relações com a big pharma.

Além de ser vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Kfouri declara, em documento disponibilizado no site do Ministério da Saúde, vínculos com grandes corporações farmacêuticas. Na lista, entram fabricantes de vacinas como Pfizer, Astrazeneca e o Butantan.

Na mídia, Kfouri defendeu os passaportes sanitários, que serviu apenas para aumentar os lucros da big pharma com coerção da população para que todos tomassem os produtos.

Comentário MPV

Toda essa história de que a big pharma tem tanta influência teria todo cheiro de teoria de conspiração. É verdade mesmo que a big pharma tem uma influência grande, mas para quem não entende bem como as coisas funcionam, soa pouco crível.

Contudo, esta reportagem ilustra bem sobre a onipresença e o domínio das grandes corporações farmacêuticas. Por estarem em todas as pontas, como demonstrado com documentos fartos, essas companhias moldam, com facilidade, a opinião pública. Além do próprio veículo, absolutamente todos os especialistas ouvidos na reportagem possuem ligações com a big pharma. Não sobrou uma pessoa ou entidade sequer. 

O resultado não é jornalismo. Trata-se de uma peça de propaganda travestida de jornalismo sério. Exatamente por isso que precisaram, de modo desavergonhadamente cínico, fingir que os dois estudos feitos pela Cleveland Clinic não existem.

Leia mais

Para se aprofundar mais no poder das grandes indústrias farmacêuticas, leia este artigo: BMJ: a ilusão da medicina baseada em evidências